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domingo, 24 de outubro de 2010

SONETO DA BUSCA EM VÃO



Ó Senhora, quanto amor tive sem dizer
Quanto de amor tenho, Senhora, por viver
Quanto amor vi em tua retina, Senhora,
Por que me deixaste, de repente, ir embora?

Vi em teu semblante que me amavas, meu bem,
O quanto nenhum ser jamais amou alguém,
Permitiste, por meu grande pesar, entanto,
Qu’inda não percebesse, todo teu encanto.

Fui-me sem os teus doces beijos, minha vida
Sem o calor de tua voz me dispersei
Ouvindo surdo o retumbar da despedida.

E assim, minha loucura, pelo mundo errei
Sentindo às costas pesado o fardo da lida
Sem ter teu carinho, só espinho colherei.

(Professor Alves, 07/03/03)

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