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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

SONETO DE ADVERTÊNCIA


Ama.
          Queres amar. 
                                 Pois então ama.
Desde que cumpras certas condições.
Uma 
         antes de todas as outras:
                                                  que ela
Possa te amar também 
                                      e que não sonhes 
Que esse amor vá além de seu desejo.
E não vejas de um céu o é da terra.
E não julgues eterno o que é da hora.
E não forjes o gume em que te firas.
E que não lhe queiras mais do que a ti mesmo.
Que não te prives 
                             do que mais persegues 
E não te inflijas 
                           o que mais recusas.
E que não ames  
                          nunca
                                      ao ponto extremo
De já não mais poder deixar de amar
Nem de não mais poder viver sem ela.
  
              (Pedro Lira, in Desafio, uma poética do amor.)

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