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segunda-feira, 19 de maio de 2014

DE SONHOS E DE CAIXAS


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Em cima do guarda-roupa há uma caixa
Nessa caixa um monte de cadernos
Nesses cadernos estão meus sonhos
Nesses sonhos meus desejos
Nesses desejos, a vida
Nessa vida meus desejos
Desejos que refletem meus sonhos
Sonhos que os pus em cadernos
Esses cadernos, pu-los dentro de uma caixa
Que  pus em cima do guarda-roupa

E hoje miro, os meus sonhos que não voaram
Que permanecem comigo,
Juntinhos de mim, num trânsito infinito
Entre a caixa em cima do guarda-roupa
E mim, e minha mente, e minhas ações

Alguns já envelheceram, se aposentaram
Outros nascem todos os dias
Brincam com os avós,
Os avós lhes dão conselhos:
“Não envelheçam, busquem voar,
Ir para longe, se realizar,
Pois só os sonhos que não correm
Que não voam, envelhecem, se aposentam...”
Mas os sonhos netos,
São crianças, são teimosos
Amam os sonhos avós
Não os querem abandonar

Assim a família cresce
Família de sonhos
Gerações que se sucedem
Que são felizes, por não fugirem
Ficam perto de mim,
Juntos de mim
Vou então transportando-os para cadernos
Para livros que escrevo
Que não publico
E assim vão para a caixa
A caixa em cima do guarda-roupa!
(Francisco Alves, maio de 2014)

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