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domingo, 27 de setembro de 2009

VERSOS DE NATAL (PARA BRUNINHA, ANTES DO NASCIMENTO)



VERSOS DE NATAL
(Para Bruna, que em breve estará no meio de nós)
Brevemente tua pequena orelha
Despertará p’ra o ruído do mundo,
E a pequena beleza sem parelha
Terá de todos o apreço profundo.
Os deuses do Olimpo descerão
E os anjos do céu soarão trombetas
E felizes os homens dançarão,
Sob o zodíaco e luzes de cometas.
Os três magos a ti oferecerão
Ouro, metal que rege o universo,
Insenso e mirra ainda te trarão,
E eu te dou estes simples versos.
Teus pequenos olhos nada verão
Só os vultos ainda confusos, ledos,
Dos que por sobre ti se curvarão
Com sorrisos recobertos de medos.
Entanto teu pequenino sorriso
Iluminará a esperança que falta,
E todos sorrirão ante o viso,
Que os versos deste bardo não exalta.
Será assim, Bruna, teu nascimento,
Quando lágrimas de felicidade,
Do mundo em crise, como lenimento,
Encherão os corações de bondade.
Assim “O nascimento de uma criança” –
Alguém a máxima lembrará –
“Mostra-nos de Deus a bonança,
E nos diz que o mundo continuará”.
E logo a areia da praia sentirá
Do teu lindo pezinho a leveza
E a brancura da espuma virá,
Qual vassala, saldar a realeza.
De todos despertará a imaginação
Histórias das mentes em bloco
Para alegrar-te encantadas surgirão
E das câmaras terás todo o foco.
E ainda na praia ante o turbilhão,
Verás barcos que vão longe já
Teus pequenos dedos os apontarão
Velas ao vento, imenso, imenso mar.
Após ouvir-se-ão doces palavrinhas
“Papá, mamã”, e outras prenhes de candura,
E o teu mundo rirá ante tua vozinha,
Mas a lente te dirá “a vida é dura!”
Porém seguirás na vida a encantar
Com leituras, risos ternos e beijos;
Axé, forró e hinos a entoar,
Sem que as faces enrubesçam de pejo.
(Professor Alves, Outubro de 2008)

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