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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

TRISTEZA E ALEGRIA

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              Hoje alternei dois momentos distintos: um de tristeza outro de alegria. O primeiro caso se deu pelo fato de eu não poder ajudar um homem, cujo carrinho de reciclável estava com o pneu seco. Encontrei-o casualmente num posto, tentando encher o murcho pneu. Debalde! Por mais que nos esforçássemos, não conseguimos. Havia um problema no pito, por isso o ar não penetrava na câmara sem ar. Fiquei imaginando o esforço que o homem faria para deslocar-se até sua casa, puxando a carroça, que estava cheia de material reciclável. Tive de sair, pois outro carro pedia entrada no espaço onde fica o calibrador. Saí triste. Ainda pensei em lhe oferecer meu reserva, porém lembrei-me de que um dos pneus titulares está baixando amiúde, e tive medo de ficar na mão.  
              Custa ao filho de um amigo, há alguns dias, dormir sem choramingar. O fato é que um boneco de estimação, daqueles que só quem teve um na infância sabe o valor que representa, sumiu. Não sabendo o paradeiro do brinquedo, meu amigo, Ivan, postou no “facebook” um pedido de socorro. Prontamente compartilhei sua aflição na minha rede. Quando cheguei a casa hoje à noite, ainda chateado por não ter podido auxiliar o catador, deparei-me com uma mensagem no “facebook” de  outro amigo, Robinson Oliveira, informando que tinha a solução para o problema do filho do Ivan. Ele também compartilhou a mensagem, e uma amiga informou-lhe que tinha um boneco igual e que poderia doar ao pequeno Gabriel. Existe motivo melhor para se ficar alegre? Claro que não, pois é isso que nos torna seres humanos, é a dádiva da solidariedade, de  compartilhar o bem.
              Fico imaginando como as redes sociais poderiam ser mais bem  utilizadas se fossem sempre para se fazer o bem, pois ainda sonho com um mundo sem maldade, em que as pessoas antes de olharem para si e para seu próprio egoísmo olhassem seu semelhante que pode estar precisando de ajuda, e muitas vezes essa ajuda está ao nosso alcance. É a corrente do bem, é a gentileza que gera gentileza, como dizia o profeta.
(Professor Alves) 

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