Deitada molemente
Sob o espelho
O sangue ainda pulsa entre as fronhas.
Tem uma perna estirada
E a outra levemente curvada
E os sonhos de Eros excitando leviano suas nádegas.
A 180° vemos o rosto
Os seios arfantes
A silhueta como um pinho.
Vemos seu sexo úmido,
Entreaberto,
Na esperança de uma nova onda de volúpia.
Ah! Mortais, jamais saberemos
O que vai naquela alma.
Jamais saberemos o que ela sente.
É um mistério essa floresta chamada mulher!
Essa mulher depois de amar!
(Professor Alves 09/08/03)