De repente na luz parca do horizonte
A luz de ouro do poente surge
É o arrebol que vem enfeitar o fim do dia.
Mas não há lua, não há beleza
O que há?
Não, não há.
Não há beleza. Mas não se assuste
Não é também o fim do mundo.
Este não virá.
O que acaba é o homem
O homem e sua mesquinhez
Porque só ele se imagina insubstituível.
E eu fico triste
Porque você fica triste
Seu semblante não me assusta
Nem me alegra.
Nós refletimos
Porque você é linda
E eu queria que o mundo também o fosse
Para que juntos
Pudéssemos navegá-lo.
(Professor Alves)10.04.02