Os ventos dos tornados são tão fortes que podem "carregar" até um homem |
09 de maio de 2003
Foto: AP
CHUVA DE SAPOS
Gostaria de saber se é verdade que existem tempestades de rãs e sapos.
Josefina Mola
Apesar de ser um fenômeno muito raro a "chuva" de rãs, sapos e outros pequenos animais como peixes e lagartixas já foi registrada em vários lugares do mundo. Mas não comece a pensar em pragas bíblicas porque a queda do céu destes bichinhos desafortunados pode ser facilmente explicada cientificamente.
A causa na verdade é bem singela. As fortes correntes ascendentes de ar que encontramos nos tornados ou nas tempestades de alta intensidade podem absorver ou empurrar para cima qualquer objeto ou animal que não tenha sido suficientemente precavido para procurar um refúgio. Por isto ninguém ouve falar em chuva de toupeiras ou coelhos, que procuram abrigo rapidamente em caso de tempestade.
Uma vez empurrados para o núcleo da tempestade ou tornado, as correntes ascendentes os mantêm dentro das nuvens, sendo fustigados por fortes correntes de ar até que a tempestade perca intensidade. Aí então, tudo o que tinha sido absorvido pela tempestade cede ante a lei da gravidade e cai, criando uma verdadeira "chuva".
Quando estudamos as correntes de ar que se encontram dentro das tempestades vemos que não é tão estranho que isto aconteça, já que os ventos ascendentes podem chegar a 200 km/h, capazes de lançar para o alto qualquer objeto que tenha sido absorvido. Este fenômeno já matou vários praticantes de asa-delta que, por um excesso de confiança, voaram perto demais de um tornado e acabaram sendo empurrados até seu "cume", a mais de 11 mil metros de altura.
A esta altura as temperaturas são tão baixas que qualquer ser vivo morre congelado. Alguns pilotos chegaram mesmo a tentar desprender-se da asa-delta para lançar-se em queda livre, mas os ventos eram tão intensos que eles foram empurrados para cima da mesma forma.
O MUNDO VERÁ A MAIOR LUA CHEIA DOS ÚLTIMOS 20 ANOS – “SUPERMOONS”
Publicado
O mundo está prestes a presenciar a aparição da maior lua cheia das duas últimas décadas. Na semana que vem este satélite natural vai chegar ao ponto mais próximo da Terra.
No dia 19 de março, a lua cheia vai aparecer mais exuberante do que o usual na noite celeste quando ela atinge o ponto máximo de um ciclo, conhecido como ‘Perigeu Lunar’.
É esperado um espetáculo visual quando a lua se aproximará da Terra a uma distância de 221,567 milhas da órbita – chegará mais próxima do nosso planeta desde 1992.
A lua cheia poderá aparecer no céu 14% maior e 30% mais luminosa, especialmente quando nascer no horizonte do oriente ao pôr-do-sol ou em condições atmosféricas bem favoráveis.
Este fenômeno é reportado como o mais relevante assunto sobre ‘supermoons’ que esta conectado com o as extremas manifestações do clima - como os terremotos, vulcões e tsunamis. A última vez que a lua passou tão próxima da Terra foi no dia 10 de janeiro de 2005, nos dias próximos dos terremotos na Indonésia que registrou 9.0 na escala Richter.
O furacão Katrina em 2005 também foi associado com a lua cheia incomum.
Previsões de ‘supermoons’ aconteceram em 1955, 1974 e 1992 – cada um destes anos tivemos a experiência de fortes manifestações climáticas.
Soma-se aqui um belo comentário e correções do texto acima, por quem entende do assunto:
“Posso fazer um pequeno adendo? Vulcões e terremotos são fenômenos geológicos e não climáticos (atmosféricos). E tsunami não é um fenômeno em si: ele é “apenas” uma consequência de um tremor que acontece no assoalho oceânico. Furacão sim é um fenômeno atmosférico relacionado ao clima. Mas está relacionado ao aquecimento global, já que a energia que existe em um furacão é fornecida pelo calor acumulado na atmosfera. Assim, quanto maior a quantidade de calor, maior a força e consequente capacidade de destruição de um furacão.
A Lua, linda é maravilhosa no céu, não tem culpa nenhuma das lambanças q o ser humano faz nesse planeta e nem com os fenômenos geológicos.
Outra coisa: podem ficar atentos que outras manifestações geológicas ocorrerão no planeta, em qualquer lugar, logo: qdo uma placa tectônica se movimenta, ocorre uma acomodação nas outras em volta. Como tudo está ligado, podem esperar mais tremores e atividade vulcânica para logo mais. E pode ser em qualquer lugar do mundo onde exista um encontro de placas…”
E-mail recebido em 14/3/2011
O QUE SIGNIFICA A PALAVRA "NEGO" DA BANDEIRA DA PARAÍBA
O QUE SIGNIFICA A PALAVRA "NEGO" DA BANDEIRA DA PARAÍBA
A palavra "NEGO" que figura na bandeira é a conjugação do verbo "negar" no
presente do indicativo da primeira pessoa do singular, remetendo à não aceitação,
por parte de João Pessoa, do sucessor indicado pelo então presidente do
Brasil, Washington Luís.[1][2]. Posteriormente, em 26 de julho de 1965, a bandeira
rubro-negra foi oficializada pelo governador do estado, Pedro Moreno Gondim,
através do Decreto nº 3919, como "Bandeira do Négo" (à época ainda com acento
agudo na letra "e").
A Primavera de Praga foi um movimento encabeçado pelo líder
comunista Alexander Dubcek para "humanizar" o Partido Comunista
na Tchecoslováquia que, na época, desagradou a ex-União Soviética
(URSS) e os partidários do ditador Jósef Stalin.
Dubcek assumiu o governo da Tchecoslováquia em janeiro de
1968 e promoveu reformas políticas, sociais, econômicas e culturais.
Ele pretendia criar um socialismo com "face mais humana", no qual
todo membro do Partido Comunista teria o dever de agir
segundo sua própria consciência, e não apenas de acordo com o que
ditava o regime socialista de Moscou.
Ao mesmo tempo, a Tchecoslováquia (hoje República Tcheca)
se aproximava economicamente da Alemanha Ocidental, o que se
mostrava contra os interesses soviéticos.
CTK |
Moradores de Praga cercam de tanques soviéticos, em 21 de agosto de 1968 |
Tchecoslováquia foram amplos. Com
a liberdade de imprensa restabelecida,
houve um retorno no interesse
de formas alternativas de organização política.
Com isso, antigos membros do
Partido Social Democrata, fundido à força
com o Partido Comunista em 1948,
tentaram restabelecê-lo.
Igrejas cristãs voltaram a ser ativas,
assim como movimentos pelas minorias
e pelos direitos civis. A ex-União
Soviética se mostrou absolutamente
contrária às mudanças, apoiada pela Polônia e pela Alemanha Oriental.
Dubcek recusou um convite para participar de um encontro com os líderes
dos países do Pacto de Varsóvia [aliança assinada em 1955 pelos países
socialistas do leste Europeu] e recebeu uma carta em 15 de julho dizendo
que era seu "dever" conter o movimento contra-revolucionário pelo qual
seu país estava passando.
Mas Dubcek acreditava que poderia resolver as diferenças com os vizinhos
comunistas e compareceu a uma reunião posterior organizada em uma
cidade eslovaca para realizar um acordo com os líderes socialistas.
Invasão
Porém, em 20 de agosto, as tropas da ex-URSS e do Pacto de Varsóvia
invadiram e ocuparam a Tchecoslováquia, em uma tentativa de reprimir
o movimento reformista.
Praga, hoje capital da República Tcheca, foi invadida por 650 soldados
soviéticos e dos países do Pacto de Varsóvia. Em uma semana, a Primavera
de Praga foi esmagada pelas tropas.
A população reagiu à invasão pacificamente, com métodos de improvisação --as placas das ruas foram modificadas para que os soviéticos se perdessem.
A vida continuava como se as tropas do Pacto de Varsóvia não estivessem em Praga, apesar do corte nos meios de comunicação, da falta de suprimentos e da ausência de liderança.
O comitê comunista agendado para 22 de agosto elegeu um comitê central pró-Dubcek. A Assembléia Nacional também declarou lealdade ao líder, e manteve suas sessões plenárias.
Controle
No dia 23 de agosto, o presidente Svoboda, acompanhado por Dubcek,
retornou a Praga para dizer aos socialistas qual seria o preço a
pagar por ter um socialismo humano: as tropas soviéticas
permaneceriam na Tchecoslováquia, e manteriam controles rígidos
sobre as atividades culturais e políticas.
O congresso do Partido Comunista foi declarado inválido pelos soviéticos.
Em janeiro de 1969, um estudante cometeu suicídio em protesto contra
as violações da independência nacional. A população se impressionou,
e os movimentos pelo "socialismo humano" reiniciaram.
Gradualmente, Dubcek negou ajuda aos seus aliados, até que
encontrou-se isolado.
A linha dura do partido se fortaleceu e Gustáv Husák substituiu Dubcek,
em 17 de abril de 1969. Ele propôs a normalização das relações da
Tchecoslováquia com a ex-URSS.
Fonte: Enciclopédia Britannica (http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u396937.shtml)