Mostrando postagens com marcador Política. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Política. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

HOJE, NÃO QUERO SABER DE POLÍTICA



Só hoje, eu não vou falar em política. Mesmo sabendo que somos seres políticos, que ela está em tudo, até num simples beijo de namorados. Mas só hoje não falarei sobre política. Não falarei em eleição, tampouco de candidatos que querem o fim da democracia, tão incipiente em nosso país, tão jovem e tão vilipendiada. Hoje não falarei de política nem de políticos.

Hoje eu quero falar de Francisco, o nascido na cidade de Assis, que lutou contra as imposições de uma igreja opressora, mas que não a abandonou. E que, no seio dessa madrasta, desenvolveu seu apostolado, protegendo os que não tinham voz, os que não tinham vez. Defendendo homens, mulheres, todos, e, mais que todos, defendeu os doentes, os desvalidos e até mesmo os animais. E peço permissão para dizer que defendeu os que não tinham opção sexual majoritária. Porque tenho certeza que o apóstolo de Assis não tinha nenhum preconceito.

Hoje eu quero falar de Gandhi. O grande homem indiano que libertou sua pátria da escravidão britânica sem disparar um tiro, que desobedeceu aos princípios da guerra.  Gandhi, cuja arma que impunha era o princípio da não-violência e o amor, o mesmo amor com que Cristo virou a história da humanidade. Gandhi, que perdoava aqueles que eram seus inimigos, mesmo ele não sendo inimigo de ninguém. Gandhi, que foi assassinado por aqueles mesmo a quem libertara, porque, sendo tolerante, tornou livre o Paquistão, subjugado por sua própria nação.

Hoje eu quero falar de Madre Tereza, a albanesa que viveu entre os esfarrapados, entre os desgraçados, entre os humilhados, entre os doentes. Madre Tereza, que impunha o amor como arma para derrotar o ódio, o preconceito, a discriminação. Madre Tereza, que, tenho certeza, nunca perguntou a orientação sexual, a raça, ou mesmo a religião daqueles a quem as mãos tocavam e a quem seus lábios beijavam para minimizar o sofrimento. 

Hoje eu quero falar de Chico Mendes, seringueiro, cujo suor derramado enriqueceu seus algozes. Chico Mendes, cujo sangue derramado, por aqueles que o odiavam, pelo amor dedicado ao trabalho e aos companheiros, irrigou a terra em que tombou e fez crescer uma floresta de consciência entre os povos que viram sua luta.

Hoje eu quero falar Luther King, pastor americano que teve um sonho: o de ver todos os povos unidos, independente daquilo que supostamente os torna diferentes. Luther King, cujo sonho de igualdade entre os seres levou o ódio de seus perseguidores ao extremo de assassiná-lo. Luther King, cujo discurso ainda ecoa pelas ruas dos Estados Unidos e do mundo, levando a consciência do ideal de liberdade, igualdade e fraternidade, ideal este destruído por aqueles mesmos que o tornaram universal.
Hoje eu quero falar de Chico Xavier, homem cuja produção literária, psicografada pela pátria espiritual, tornou-o símbolo de humildade e amor. Chico Xavier, que, mesmo cuspido, agredido, perseguido, respondeu sempre com a arma mais poderosa que há: a palavra mansa, que assusta aos odientos e os leva aos exageros da violência. Chico Xavier, a quem o amor ao Cristo nunca lhe permitiu uma atitude de discriminação, de preconceito.

Hoje eu quero falar de Mandela, que mesmo preso nas grades da injustiça, não deixou que o ódio fosse seu companheiro na luta contra o Apartheid. Mandela, cuja percepção da intolerância de alguns, salvou-o do anonimato e o tornou primeiro presidente negro de uma África dominada pelo preconceito e ódio brancos.

Hoje eu quero falar de Paulo de Tarso, de Jan Hus, Joana D’Arc, Lutero não necessariamente nessa ordem. Só não quero falar de política. Vou deixar que os ouvidos, os olhos, as bocas sãos e as consciências grandiosas falem por mim. Que transformem esses discursos de ódio, perseguição, insanidade, em palavras vivas, que podem fazer florescer a divindade que cada um tem em seu íntimo.
(Professor Alves Andrade)

domingo, 15 de março de 2015

MEU PROTESTO CONTRA QUEM É CONTRA PROTESTO



    Certo pensador, desses que voam de galho em galho, disse certa vez que “eu posso não concordar uma vírgula com o que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-lo”. Isso significa o quanto devemos respeitar o pensamento, as ideias assim como as posições de outrem. A partir desse raciocínio, gostaria imensamente de compreender por que alguns setores da sociedade, sobremaneira comunistas de pijama ou jovens ainda alienados que, como ratos, percorrem os corredores infectados das universidades, de não acharem legítimo o protesto da classe média brasileira contra o arrocho que lhe vem impetrando o governo populista brasileiro.
    Durante a semana vimos comentários tentando desqualificar o panelaço contra o governo do PT. Frases como “as panelas eram de marca Tramontina”, muitos mandaram suas empregadas baterem panelas”, ou coisa do gênero. E daí, que fossem panelas Tramontina! E daí que fossem da sacada de apartamentos bem estruturados, com pé direito duplo e tudo mais! E daí!! Minha mãe sempre dizia que “quem sabe onde o sapato aperta é quem calça”. E nesse momento o sapato que mais aperta e os pés que mais reclamam são sim o da classe média. Por que então tentar descaracterizar um movimento que é legítimo! Ou será que só os  movimentos dos trabalhadores, trabalhadores rurais sem terra, trabalhadores sem teto é que é são legítimos? E se há bandeiras de partidos “burgueses” como querem alguns, não há bandeiras de partidos aproveitadores pseudo trabalhistas ou populares encrustrados feito carrapato em cu de cachorro em todos os movimentos dos trabalhadores de toda a natureza?! Na greve dos professores aqui em Fortaleza havia mais pessoas envolvidas com movimentos, intencionados em tirar proveito das circunstâncias, do que mesmo professores conscientes, na luta por melhores salários e condições de trabalho. Quando chegou o momento de a greve acabar, foi um deus nos acuda porque os pseudo trabalhadores da educação iam perder seus palanques.   
    Portanto quando algum ingênuo tentar descaracterizar algum movimento, qualquer que seja, é bom lembrar que todos temos o direito de protestar. Nós trabalhadores da Educação, os moradores sem teto, os trabalhadores rurais sem terra. Até os banqueiros têm direito de protestar quando seus lucros não chegarem aos costumeiros “n” mil por cento. Creio em que se a Classe média está protestando, com panelas Tramontina, em sacadas de pé direito duplo ou em carros importados, deve ser porque o governo na hora de bancar os programas sociais não está financiando com o dinheiro dos banqueiros do Itaú, Bradesco, Santander ou de mega empresários. Mas está tirando tudo do bolso de quem trabalha, seja da classe média alta, Classe média média, ou da Classe média baixa.
(Professor Alves, indignado, em 15 de março de 2015)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

NO TEMPO DOS CORONÉIS




               Era a época em que os coronéis ditavam as ordens no nordeste brasileiro. Eram homens poderosos, que tinham direito sobre a vida e sobre a morte, mandavam prender, mandavam soltar e também mandavam bater. Rodeados de capangas, muitos advindos do cangaço, eram homens de posse e de política. Eram eles que elegiam e eram eleitos. Eleição servia apenas como um faz de contas. Democracia era palavrão, cheirava a comunismo e comunismo era coisa do demônio.
               Mas dentre esses cidadãos de poder, de mando, havia uns poucos de coração generoso, que se condoíam do sofrimento alheio e colocavam muitas vezes seus contos de réis a amenizar o sofrimento daqueles que pouco ou nenhum tinham. Coronel Epitácio Alves D’ângelo era um deles. Homem de terras a perder de vista, casa grande sem senzala, gado e muito dinheiro debaixo do colchão. Sua descendência remonta ao Alferes José de Fontes Pereira de Almeida Alves, fundador da cidade hoje denominada Morada Nova. A seu serviço, muita gente entre homens e mulheres, pretos e brancos. A religiosidade fê-lo construir uma capela, à qual vinha geralmente aos domingos um padre trazer-lhe a bênção, a ele e aos que ali frequentavam e aos que ali trabalhavam, pois filhos e mulheres não tinha, apesar da sua libido exagerada. Mas ninguém ousava duvidar de sua duvidosa masculinidade.
               Estava esse homem sempre cercado por pessoas a bajulá-lo, sempre em busca de um favor, de um auxílio de natureza diversa. Conta-se que por trás de sua cadeira de balanço, havia uma abertura na parede, encoberta por uma lâmina de madeira, em que guardava sempre uma boa quantidade de dinheiro para emprestar a quem tivesse necessidade. Humildemente o homem e aproximava do Coronel e pedia-lhe emprestado algum. Ele simplesmente apontava com o polegar a abertura na parede, e o indivíduo ia pegar  a quantia solicitada. Alguns dias, semanas, meses depois, o homem vinha, sem grande humildade, pagar-lhe o que devia. Coronel Epitácio apenas apontava a abertura e o homem, meio desapontado, lá ia pôr a quantia em dinheiro.
                              Mas entre pessoas honestas, há sempre aqueles que se acham espertos e confundem bondade com ingenuidade. Certo comerciante, de nome Otávio Cesário, desses que não perdem a oportunidade de abusar da bondade alheia, precisando urgentemente de um dinheirinho para repor o estoque de seu armazém, dirigiu-se à fazenda do Coronel Epitácio. E depois de muito bajular o benfeitor, confessou o real motivo de sua estada ali. O Coronel fez o gesto costumeiro, indicando a abertura na parede. O homem retirando a quantia necessária, retirou-se, com uma vênia ao poderoso homem.
               Algumas semanas depois, estava o Coronel fumando seu costumeiro charuto, quando se aproximou o comerciante Otávio para devolver-lhe o empréstimo. O Coronel fez-lhe o gesto costumeiro, o outro se dirigiu para lá, abriu a portinhola de madeira e fechou-a sem nada pôr lá. E saiu, se despedindo com um sorriso cínico, coroando sua esperteza. 

               Não se passou muito tempo desse ocorrido, Nosso amigo comerciante, Otávio Cesário, apareceu na fazenda do Coronel. Após alguns dedos de prosa, revelou-lhe o que queria: um pequeno empréstimo, um pouco maior que o anterior é claro. Epitácio D’ângelo, não interrompeu a conversa com um aliado político, mas o gesto de sempre foi repetido, ao que o comerciante, regozijante, dirigiu-se ao buraco. Seu rosto ficou lívido, quando não encontrou nada lá. Voltou meio contrafeito até à cadeira do Coronel e pedindo-lhe licença disse-lhe, tropeçando nas palavras:
               — O Coronel me desculpe... mas... lá na portinha... não tem nenhum dinheiro!
               O Coronel deu um sorriso breve, bateu com o leque no joelho levantou os olhos para o homem, que já suava de desapontamento, e lhe respondeu:
               — Se não tem nenhum dinheiro lá, é porque da última vez que o senhor veio abastecer, nada lá colocou.
               Dizendo isso, o coronel mandou chamar dois cabras brutos e ordenou-lhes:
               — Acompanhem O Sr. Otávio César até seu comércio e tragam de volta  o que ele levou e não devolveu, que há pessoas honestas precisando. Mas antes não se esqueçam de lhe dar uma bela sova, pro facínoras aprender a não fazer os outros de bobo. E assim se deu!

               Essa é uma das muitas histórias que meu pai, Luís Alves Domingos, me contava. Elas moldaram de forma pedagógica meu caráter. Não me tornei melhor do que devo ser, mas sempre que me encontro em situações que exigem uma conduta ética, me lembro delas e procuro seguir aquilo que elas buscam ensinar.
(Professor Alves)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O VERDADEIRO ANALFABETO POLÍTICO




O verdadeiro analfabeto político
É entendido, segue os ditames de Bretch,
Abre o peito para dizer:
 ─ Eu voto, o voto é minha arma,
Sem ele as prostitutas se multiplicam,
A Saúde está morta,
A Educação não existe,
Meu povo não tem redenção.
Ou é ignaro para balbuciar:
─ Voto no candidato da mãe que vai me dar uma dentadura,
Um copo de cerveja e um prato de feijoada.

Desconhecem eles, míseros eleitores,
Que o verdadeiro analfabeto é o que vota,
É o que coloca a raposa no galinheiro.

A política é a resina que molda a volúpia por poder.
A política, unifica todo ser, mais que a morte.
Torna a todos escravos da ganância,
E lhes instala no peito o vírus da corrupção,
Que embota as mentes, antes honestas(?)
Individualiza interesses coletivos,
E como uma pandemia se espalha
Escolas, fábricas, sindicatos, bairros, cidades, países, galáxias.
Não há política nem politicalha, como queria Rui.
O que há é a ciência do descaso, da mentira, da usura.

E o povo?
Torna-se vítima desses interesses.
E aí sim surgem mais miseráveis
Que se multiplicam feito tapurus na carne podre,
Prostitutas desfilam suas almas enviesadas nas vielas da solidão,
Professores mal pagos destroem horizontes infantis,
Morre-se, é irônico, nas filas dos hospitais.
E quando vem a chuva arrasta consigo destinos
E se é tempo de seca, sinas são tragadas pela terra.

E os petistas, tucanos, pefelistas, bispos, verdes, comunistas
Estalam o açoite nos palacetes da devassidão
Entre risos, lagostas e uísques.
Enquanto a turba pede esmolas, educação, saúde.
A quem de seus votos se fartara,
Tudo graças ao verdadeiro analfabeto, político. 
                                           (Professor Alves)

quinta-feira, 31 de março de 2011

ENTERRO DE JOSÉ ALENCAR

 De Jessier Quirino a José Alencar

http://2.bp.blogspot.com/_o5Zl4BaXBsg
       Há quinze dias presenciei um fato lamentabilíssimo. Uma moça que se dizia juíza, exibindo sua carteira, dando a velha carteirada, tentava entrar sem pagar no “show” de Jessier Quirino (“show” não, espetáculo, pois "show" é de banda de forró pra baixo), no teatro José de Alencar. O porteiro dizia que não tinha permissão para lhe permitir a entrada. Comprei o bilhete, entrei, e a confusão ficou. Não vi o desfecho. Mas lamentei o fato. Por que uma cidadã juíza, que ganha pelo menos vinte mil reais, não quer pagar trinta reais para assistir a um “show”, digo, espetáculo? Não quer pagar para assistir seu time de coração jogar? Não quer pagar para assistir a um filme no cinema?
      Isso me envergonha, pois são essas mesmas pessoas que falam em justiça social. Então reflito: um pobre assalariado que ganha quinhentos e poucos reais, se quiser assistir a um “show” qualquer tem que pagar, enquanto um juiz, cujo salário é QUARENTA VEZES mais não paga ou não quer pagar!!! Como se pode difundir cultura neste país com esse tipo de atitude? Dá pra alguém responder? Aceito respostas de juízes, se forem capazes.
http://blogs.estadao.com.br/jt-politica/files/2011
     Mas essa indignação me tomou de súbito porque uma ideia nefasta me assolou ainda de madrugada: quem está pagando a conta do enterro de José Alencar? (Não há trocadilho com o teatro onde se apresentou Jessier Quirino, foi sem quer) Desculpo-me pelas lágrimas roladas país afora, não estou pondo em xeque a pessoa do digníssimo Ex-vive presidente. Só quero saber quem está pagando a conta. Porque, com certeza, como vice-presidente ele nunca pagou entrada em cinema, teatro, “show”, ou melhor, espetáculo do maravilhoso Jessier Quirino, ou a entrada no estádio para ver seu time do coração e dos bofes jogar. Por isso quero saber quem vai pagar sua entrada no céu ou no inferno. Viagem de São Paulo a Brasília, em caixão de primeira classe, de Brasília para Minas e de lá para onde Deus quiser. Não me digam que foi a família, até porque hoje é primeiro de abril, Dia da Mentira, e eu não vou acreditar. Mas se foi realmente, perdão, tudo bem. Mas se foi o contribuinte, aí é de lascar! Porque se o contribuinte não paga o enterro de um indigente, por que tem de pagar o de um ex vice-presidente?
(Professor Alves, 01 de abril)  

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CIDADANIA: ESSE É O CAMINHO

"Caminante no hay camino. Se hace camino al andar!"
 (Vitor Jara)

            É isso, amigo. Pessoas como Dom Edmilson e tantos outros, como Chico Buarque, Chico César precisam começar neste país uma campanha desse quilate. E cabe a nós, cidadãos de bem, dizer não a todo e qualquer político, a todo e qualquer partido. Porque atrelado que estejamos a qualquer um desses segmentos não poderemos abraçar campanhas desse tipo. Vou tentar me engajar de alguma forma nessa campanha e em outras similares, pois este é o caminho.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Filhos de políticos na Escola Publica

           Há alguns dias, recebi de meu amigo Roberval um e_mail muito simpático a respeito de um projeto de lei de autoria do nobilíssimo senador Cristóvão Buarque. Este projeto de lei auspicia a obrigatoriedade por parte dos políticos brasileiros de matricularem seus filhos na Escola Pública. Eis abaixo a resposta que lhe dei:             
         
            Boa tarde, amigo,
        Acho que não seria uma boa ideia. É corrente o pensamento de que um dia a escola pública funcionou neste país. Entretanto há aí um grande equívoco. A escola "pública" que um dia funcionou de fato não era pública, era privada bancada pelo poder público. Naquela escola estudaram, aqui no Ceará, Cid Carvalho, Lúcio Alcântara, Cid ferreira Gomes, A mãe do citado antes, Belchior(se não me engano), governadores, prefeitos, empresários...
         Creio em que se os políticos fossem obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas (não sei como se faria isso), ou eles transformariam a escola pública, escola democrática, em uma escola "pública", restrita ou dariam um jeito de matricularem seus filhos na escola pública e arrajariam outro jeito de os manterem na PRIVADA. Cuidariam com certeza para que seus filhos não estivessem juntos da gentalha, criando até escolas próprias para seus filhos. Não podemos ajeitar o país e suas falhas instituições com medidas autoritárias. E essa não seria uma medida autoritária? Além do mais sabemos que o IFCE (onde vossa senhoria estudou), o Colégio Militar, O Colégio Pedro II são exemplos de Escolas públicas cuja qualidade é incontestável. E, se por uma questão de não sei o quê, essa lei fosse aprovada, seria lá que os filhos dos ditos cujos iriam parar. 
       Não vislumbro em nenhum momento o filho ou a filha do Sr. Fernando Hugo, deputado estadual que troca votos por feijoada e cerveja, adentrando os portões da EEFM Professor Paulo Ayrton Araújo. Ou será que estou enganado? 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

FRASES DE CHÊ



8 de outubro é dia de se refletir sobre ser revolucionário. Nesse dia em 1969, Ernesto Guevara, o Chê, foi preso, para ser executado na manhã do dia seguinte,  a mando dos Estados Unidos da América. Abaixo algumas de seus célebres ensinamentos.

Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.

Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar.

Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética.

Derrota após derrota até a vitória final.

Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário.

O revolucionário deve sempre ser integral. Ele deverá trabalhar todas as horas, todos os minutos de sua vida, com um interesse sempre renovado e sempre crescente. Esta é uma qualidade fundamental.

As tantas rosas que os poderosos matem nunca conseguirão deter a primavera.

Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira.

domingo, 5 de setembro de 2010

BOICOTE ÀS ELEIÇÕES: POR QUE NÃO?

Em 1989 o Brasil quase inteiro, com exceção da Rede Globos, os empresários e os idiotas, estava na expectativa da eleição de um senhor, ex_trabalhador, chamado Luís Inácio da Silva. Era o sonho da renovação, esperado desde 31 de março de 1964, quando as tropas Militares marcharam sobre o país, iniciando a fatídica ditadura, que se espraiaria até 1985. Aguardava-se, então, em 89 a eleição direta para presidente, um democrata que governaria o país para o povo, como o termo indica: demo = povo, cracia = governo: governo do povo (ou seria governo do demônio?) Pois bem, naquele ano, havia grande movimento para a eleição  do Senhor Lula. Numa passeata realizada no Jardim Iracema, um açougueiro correu atrás de mim com uma faca daquelas. Para mim, foi grande aventura, da qual escapei com orgulho de falações durante as reuniões da militância. Enquanto isso, os intelectuais mais destacados no país, como Caetano Veloso, iam ao horário gratuito da tv e rádio para pedir votos para Lula, justificando de forma convincente sua escolha. Lula não venceu as eleições, mas a luta pela democracia de fato continuou.
Vieram Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique, dos quais não vamos falar aqui por não ser esse o objetivo deste artigo. Finalmente veio Lula em 2002. Com verdadeira comoção nacional. Lembro-me das minhas lágrimas incontinentes, ante o discurso de Lula ao lado de Dona Mariza e o Vice Zé Alencar, após a apuração dos votos, e... a decepção ante as ações. A partir daí, caiu a ficha, o que esperar da política? 
Nesses 8 anos de governo Lula, o que mudou? O país continua o mesmo: terras nas mãos de quem as herdou; favelas se multiplicando dia-a-dia; Educação e Saúde ineficientes. E para completar, presídios sendo construídos numa proporção de 5 para cada escola. O contraste neste período aumentou significativamente. Carros importados brotam nas vias, causando grande congestionamento; enquanto o contingente de crianças rotas e prostitutas amantes do crack  aumenta pelas esquinas dos subúrbios.

Desisti, compreendi. Eleição democrática, não existe. Até porque as disparidades entre os candidatos são enormes, e só ganha eleição quem está no poder. Deputados que custam ao bolso do contribuinte nada mais nada menos do 166.000,00 para não fazer nada (provem-me o contrário), a não ser defender interesses próprios., não valem nada. E eu pergunto: Se um cidadão comum paga para defender seus interesses, por quer um deputado recebe para mentir e legislar em causa própria? 

Mas não é só isso. Ouvindo (sem querer) um programa da Sra. Marina Silva, ouvi-a reclamando do tempo que tem na TV. De repente me veio à mente a campanha de 89, quando o Sr. Lula reclamava do mesmo. Ouvi também Caetano Veloso, pedindo votos para Marina Silva e dando a mesma justificativa de 89, quando pedia votos para Lula. Ouvi uma música de Ivan Lins em que ele diz "coração da gente é igual país: não deu certo na mudança, a gente muda de esperança" Só que o coração é 
inconsequente, ama sem ser amado e adora o choro quando precisa sorrir.

Não precisamos de uma nova falsa esperança, nem precisamos de Lula, nem de Dilma, nem de Serra. Não precisamos de ninguém. Precisamos dizer NÃO, como Caetano disse na Tropicália. Dizer não à eleição. Precisamos boicotar, não aparecer nas urnas, não eleger ninguém. Pois assim podemos fazer uma revolução pelo NÃO-VOTO. É aí que haverá a revolução, pois a polêmica revolta do povo motivará  uma reforma política. Findada ela, deputados e senadores legislarão sem remuneração... 
                                                  (Professor alves, autor de O Verdadeiro Analfabeto Político)

   

quinta-feira, 20 de maio de 2010

DISCURSO DE CRISTOVAM BUARQUE

INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA
http://madenobrasil.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/10/amazonia.jpg



Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:
        "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a   internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado
          Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
         Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam  pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
        Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa."
(*) Cristóvam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90.
http://www.portalbrasil.net/reportagem_amazonia.htm


sexta-feira, 23 de abril de 2010

RESPOSTA A UM E_MAIL

CHEGA DE COMPARAÇÕES

Muito interessante essa comparação, mas infelizmente nenhum dos dois fizeram algo de fato pelo país. Esperava mais do Sr. Luís Inácio, quando votei nele nas quatro (89 a 02) candidaturas anteriores. Infelizmente o que deveria ser feito e foi propagado durante anos e anos não aconteceu. Onde está a reforma agrária ampla, eterna bandeira do socialismo? Não houve, pelo contrário, até as invasões, que se proliferaram em governos anteriores, deram uma trégua ao seu mentor. O país conseguiu durante anos de luta sua independência petrolífera, mas nós estamos pagando 2.70 a gasolina. Por quê? A a Reforma na Educação tão esperada! foi relegada à último plano, e os governos de estado zombam da lei do piso, fazem o que querem com seus professores, mentindo e abrindo concursos esporádicos, até Cristovão Buarque saiu do governo. E o que dizer da saída de Marina Silva (Lula de Calças, assim como Luíza Helena), cotada no mundo como uma das cinco pessoas responsáveis pela "salvação do mundo", saiu do governo porque Lula e seus seguidores, famintos pelo poder, não podiam mexer com os sacanas que mandam e desmatam o Norte do país. E o que dizer da reforma da Previdência, e da legislação eleitoral? Que nunca foram feitas? E a luta contra a corrupção de Sarney, maranhense e senador pelo Amapá, e seus amiguinhos? 

Lula assim como todos os políticos, sem nenhuma exceção, é embusteiro, mentiroso, ardiloso. Tem um discurso para os índios, como o proferido agora dia 19/04/2010, e outro para os madeireiros e latifundiários, que escorraçam aos poucos os povos de suas terras; tem um discurso para os empregados e outro para os patrões; tem um discurso para Obama e outro para    Ahmadinejad; por isso é aplaudido sempre pelos dois lados, mas sabemos a quem ele quer enganar de fato, e não é quem está do lado forte da corda, e nós bem o sabemos. Ou seja, ele e o PT estão com o poder e não querem deixar o osso por nada deste mundo. Gostaria que alguém me mostrasse de fato mudanças no país havidas durante esses oito anos. Não me mostrem esses índices porque já os conhecemos.

Enquanto isso o povo continua na miséria, pois perderam até a vontade de trabalhar devido às esmolas de tucanos e petistas. De norte a sul, o país pede clemência pela escalada da violência. Aqui no Ceará, o Ronda do quarteirão, não consegue proteger nem seus soldados “cidadãos”, por isso os cidadãos de bem continuam sendo latrociniados (perdoem-me o neologismo). No rio, os morros têm dono, e o estado teme cada dia mais o poderio dos traficantes. A justiça continua soltando bandidos, ou por não poder mantê-los devido ao preço do feijão e da carne ou por incompetência mesmo, e eles voltam a matar inocentes, como o ocorrido em Goiás. Morros desabam devido às chuvas e inocentes morrem soterrados. Até em lixões se constroem casas (e o estado estava urbanizando o lixão!! Cadê o óleo de peroba?), até que a chuva vem e leva o lixo! E não me venham dizer que o governo não tem nada a ver com isso, que isso acontece em qualquer lugar do mundo, pois é conversa pra boi dormir. Tudo que acontece num país, com seus habitantes, é culpa do Estado, pois ele tem obrigação de proteger, educar, residenciar seu povo. Não precisa dar esmolas, assim como não pode tampouco manter maganos; precisa sim é dar condição para que seu povo se desenvolva, para suprir suas próprias necessidades.

Eu vou encerrar por aqui o que era uma breve resposta de e_mail, mas queria dizer ainda que não adianta votar em ninguém. Todos são iguais perante Deus e o Diabo. Urge que se faça uma revolução neste país pelo não-voto. Se ninguém comparecer às urnas, a revolução neste país finalmente se iniciará. Ah! antes que alguém fale ou pense em analfabeto político, convido-o/a a seguir este link:
                                 http://falvesandrade.blogspot.com/2008/07/no-precisamos-votar.html
                         Professor Alves, 23/04/2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

DIREITA X ESQUERDA

Recebi esse texto via e_mail e gostaria de repassar aos pouco leitores deste blog. Reafirmo que sua autoria não é minha. Gostaria, outrossim, de, se alguém fizer um comentário, que me faça o favor de dizer quem é de esquerda neste nosso país.


Há ainda Direita e Esquerda?

Diante de alguns argumentos que ainda subsistem sobre o suposto fim da divisão entre direita e esquerda, aqui vão algumas diferenças. Acrescentem outras, se acharem que a diferença ainda faz sentido.



Direita: A desigualdade sempre existiu e sempre existirá. Ela é produto da maior capacidade e disposição de uns e da menor capacidade e menor disposição de outros. Como se diz nos EUA, “não há pobres, há fracassados”.

Esquerda: A desigualdade é um produto social de economias – como a de mercado – em que as condições de competição são absolutamente desiguais. 

Direita: É preferível a injustiça, do que a desordem.

Esquerda: A luta contra as injustiças é a luta mais importante, nem que sejas preciso construir uma ordem diferente da atual.


Direita: É melhor ser aliado secundário dos ricos do mundo, do que ser aliado dos pobres.

Esquerda: Temos um destino comum com os países do Sul do mundo, vitimas do colonialismo e do imperialismo, temos que lutar com eles por uma ordem mundial distinta.


Direita: O Brasil não deve ser mais do que sempre foi. 

Esquerda: O Brasil pode ser um país com presença no Sul do mundo e um agente de paz em conflitos mundiais em outras regiões do mundo.


Direita. O Estado deve ser mínimo. Os bancos públicos devem ser privatizados, assim como as outras empresas estatais.


Esquerda: O Estado tem responsabilidades essenciais, na indução do crescimento econômico, nas políticas de direitos sociais, em investimentos estratégicos como infra-estrutura, estradas, habitação, saneamento básico, entre outros. Os bancos públicos têm um papel essencial nesses projetos.


Direita: O crescimento econômico é incompatível com controle da inflação. A economia não pode crescer mais do que 3% a ano, para não se correr o risco de inflação.


Direita: Os gastos com pobres não têm retorno, são inúteis socialmente, ineficientes economicamente.


Esquerda: Os gastos com políticos sociais dirigidas aos mais pobres afirmam direitos essenciais de cidadania para todos.

Direita: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são “assistencialismo”, que acostumam as pessoas a depender do Estado, a não ser auto suficientes.


Esquerda: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são essenciais, para construir uma sociedade de integração de todos aos direitos essenciais.


Direita: A reforma tributária deve ser feita para desonerar aos setores empresariais e facilitar a produção e a exportação. 


Esquerda: A reforma tributária deve obedecer o principio segundo o qual “quem tem mais, paga mais”, para redistribuir renda, com o Estado atuando mediante políticas sociais para diminuir as desigualdades produzidas pelo mercado.


Direita: Quanto menos impostos as pessoas pagarem, melhor. O Estado expropria recursos dos indivíduos e das empresas, que estariam melhor nas mãos destes. O Estado sustenta a burocratas ineficientes com esses recursos.


Esquerda: A tributação serva para afirmar direitos fundamentais das pessoas – como educação e saúde publica, habitação popular, saneamento básico, infra-estrutura, direitos culturais, transporte publico, estradas, etc. A grande maioria dos servidores públicos são professores, pessoal médico e outros, que atendem diretamente às pessoas que necessitam dos serviços públicos.


Direita: A liberdade de imprensa é essencial, ela consiste no direito dos órgãos de imprensa de publicar informações e opiniões, conforme seu livre arbítrio. Qualquer controle viola uma liberdade essencial da democracia.


Esquerda: A imprensa deve servir para formar democraticamente a opinao pública, em que todos tenham direitos iguais de expressar seus pontos de vista. Uma imprensa fundada em empresas privadas, financiadas pela publicidade das grandes empresas privadas, atende aos interesses delas, ainda mais se são empresas baseadas na propriedade de algumas famílias.


Direita: A Lei Pelé trouxe profissionalismo ao futebol e libertou os jogadores do poder dos clubes.


Esquerda: A Lei Pelé mercantilizou definitivamente o futebol, que agora está nas mãos dos grandes empresários privados, enquanto os clubes, que podem formar jogadores, que tem suas diretorias eleitas pelos sócios, estão quebrados financeiramente. A Lei Pelé representa o neoliberalismo no esporte.


Direita: O capitalismo é o sistema mais avançado que a humanidade construiu, todos os outros são retrocessos, estamos destinados a viver no capitalismo.


Esquerda: O capitalismo, como todo tipo de sociedade, é um sistema histórico, que teve começo e pode ter fim, como todos os outros. Está baseado na apropriação do trabalho alheio, promove o enriquecimento de uns às custas dos outros, tende à concentração de riqueza por um lado, à exclusão social por outro, e deve ser substituído por um tipo de sociedade que atenda às necessidades de todos.


Direita: Os blogs são irresponsáveis, a internet deve ser controlada, para garantir o monopólio da empresas de mídia já existentes. As chamadas rádios comunitárias são rádios piratas, que ferem as leis vigentes.


Esquerda: A democracia requer que se incentivo aos mais diferentes tipos de espaço de expressão da diversidade cultural e de opinião de todos, rompendo com os monopólios privados, que impedem a democratização da sociedade.