16/06/2011 |
Poema de Salvador Bonfim |
Por Salvador Bonfim Prefiro passar fome Em um lugar isolado Até mesmo maconhado Nem que em onça mame Mesmo manchando o nome Prefiro vida nojenta Uma vida de tormenta Melhora um dia espero O que detesto e não quero É uma mulher ciumenta Quero que um bocado enganche na garganta O pomo desce e levanta Os olhos na caixa virando Quero que fique sangrando Um forte câncer na venta Qualquer coisa em mim assenta O que não posso aceitar É conviver e morar com uma mulher ciumenta Quero peste, fome e guerra Tudo no mundo enfrento De qualquer forma agüento Viver em pé de serra Morar debaixo da terra Junto a cobra peçonhenta Em época turbulenta Sou franco, e sou sincero Nem perto de mim não quero Uma mulher ciumenta Prefiro qualquer doença AIDS, asma e tuberculose Trombose lupa ou cirrose O que eu penso ela não pensa Só uma lacuna imensa O que não presta ela inventa O bom diminui o mal aumenta Falo e sou sincero Mulher boa eu venero Não mulher ciumenta Penso até que é exagero Em aceitar o que não presta Para mim isso é festa Sem nem um desespero Nem para ganhar dinheiro Ela pode ser opulenta Só se mudar de conduta Ai eu pego e abraço Só não caio no laço De uma mulher ciumenta Pode ser enxerida Traficante e leviana Com falsas fraudes, engana De uma péssima vida Uma megera e bandida De procedência sanguinolenta Que todo mal nela assenta Mesmo assim eu aceito Para mim não tem jeito É uma mulher ciumenta Ciúmes e zelos amorosos Inveja e emulação Do intimo do coração Com motivos caprichosos Lindos laços carinhosos O mal sempre ela alimenta A base da mulher pungenta Tenho pavor do ciúme É um amor sem perfume O da mulher ciumenta Sei que não é descente Mulher leviana se adotar Para construir seu lar E ela ser a semente Pode não vir boa gente De uma vil prostituta Só se espera uma tormenta Mesmo assim sou sincero O que detesto e não quero É uma mulher ciumenta Qualquer mulher se aproveita Branca, morena ou mulata Sem ser da cúpula ou nata Nem uma delas se enjeita Qualquer uma será aceita Mesmo sendo rabugenta Sarará ,suja e nojenta Um dia a sorte eu espero O que repudio e não quero É uma mulher ciumenta Tenho muita experiência Conhecimento da vida Pode ser bela e querida E ter uma boa vivencia No amor a conseqüência Triste melancólica inventa Levanta falso a nojenta Com caprichoso esmero Eu repudio e não quero Uma mulher ciumenta Nota do site: Em conversa com o poeta Salvador Bonfim, esse poema da mulher ciumenta não foi escrito “por experiência própria” segundo o mesmo sua esposa administra bem esse sentimento chamado “Ciúme” |
Trata-se de textos escritos a partir de experiências com pessoas, jovens e/ou adultas, para levar à reflexão sobre alguns aspectos da vida, como política, literatura, História, Felicidade. DEIXE UM COMENTÁRIO
domingo, 19 de junho de 2011
MULHER CIUMENTA
domingo, 12 de junho de 2011
PAI NOSSO MEDITADO
do sítio: http://www.homemsonhador.com/PaiNosso.htmlSe em minha vida não ajo como filho de Deus,
fechando meu coração ao amor,
será inútil dizer: PAI NOSSO.
Se os meus valores são representados pelos bens da terra,
será inútil dizer: QUE ESTAIS NO CÉU.
Se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo,
será inútil dizer: SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME.
Se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades,
será inútil dizer: VENHA A NÓS O VOSSO REINO
Se no fundo o que eu quero mesmo é que todos os meus desejos se realizem, será inútil dizer: SEJA FEITA A VOSSA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU.
Se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome, será inútil dizer: O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE.
Se não importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho, será inútil dizer: PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO.
Se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho do Cristo, será inútil dizer: E NÃO DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO.
Se por minha vontade procuro os prazeres materiais e tudo o que é proibido me seduz, será inútil dizer: MAS LIVRAI-NOS DO MAL....Se sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar, será inútil dizer: AMÉM.
Autor: Edmilson Duarte Rocha
sexta-feira, 10 de junho de 2011
ORAÇÃO DOS NAMORADOS
ELE:
Oh! Deus, permiti, pois, que esta que está
Ao meu lado permaneça sempre aqui,
Que seu sorriso me dê o que me dá:
Segurança e denodo pra seguir.
E quando em breve estivermos unidos,
Assim pelas leis dos homens, casados,
Então pelas leis divinas, ungidos,
Nossos corpos, fortemente, atados,
Eu terei tempo de mudar o mundo,
Pois saberei de sua eterna amizade
E contarei com seu amor oriundo
De uma relação feita de verdade.
E assim, num futuro não tão distante,
Contaremos às novas gerações
O quanto foi bom vivermos amantes
E termos unidos os dois corações.
ELA:
Oh! Deus, fazei que este moço que está
Ao meu lado, de minha alma amado,
Continue, como agora, a me amar,
Sereno, amigo e sempre denodado.
E um dia quando estivermos casados,
Eu, amparada no seu lindo braço,
Seus firmes passos pelos meus guiados,
Nós dois unidos sem nenhum embaraço,
Eu terei força pra enfrentar a vida,
Pois saberei de sua grande amizade
E poderei, por seu riso impelida,
Vencer na vida sem temeridade.
E quando a velhice chegar, sem dor,
Diremos a todos, de boa vontade,
Como foi lindo e vero o nosso amor
E quão grande nossa felicidade.
OS DOIS:
Amém!
(Professor Alves)
domingo, 5 de junho de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
A BOLACHA
Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto.Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou : "Mas que cara de pau ! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!!!" A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: "Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?" Então o homem dividiu a última bolacha ao meio,
deixando a outra metade para ela. Ah!!! Aquilo era demais !!! Ela estava bufando de raiva ! Então, ela pegou o seu livro, e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque. Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa, para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho !!! Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a errada, era ela sempre tão distraída! Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa.... O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar... nem para pedir desculpas!
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo as bolachas dos outros, e não temos a consciência disto? Antes de concluir, observe melhor! Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!!! Não pense o que não sabe sobre as pessoas. Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
- a pedra, depois de atirada;- a palavra, depois de proferida;
- a ocasião, depois de perdida;
- e o tempo, depois de passado".
Pense nisso!
(Contribuição da amiga Mirian Semeraro)
domingo, 29 de maio de 2011
CULTURA DE PAZ
NA CULTURA DA PAZ
“Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus.”
– JESUS. (Mateus, 5:9.)
Na cultura da paz, saibamos sempre:
respeitar as opiniões alheias como desejamos que seja mantido o respeito dos
outros para com as nossas;
colocar-nos na posição dos companheiros em dificuldades, a fim de que lhes
saibamos ser úteis;
calar referências impróprias ou destrutivas;
reconhecer que as nossas dores e provações não são diferentes daqueles que
visitam o coração do próximo;
consagrar-nos ao cumprimento das próprias obrigações;
fazer de cada ocasião a melhor oportunidade de cooperar a benefício dos
semelhantes;
melhorar-nos, através do trabalho e do estudo, seja onde for;
cultivar o prazer de servir;
semear o amor, por toda parte, entre amigos e inimigos;
jamais duvidar da vitória do bem.
Buscando a consideração de pacificadores, guardaremos a certeza de que a paz
verdadeira não surge, espontânea, de vez que é e será sempre fruto do
esforço de cada um.
– JESUS. (Mateus, 5:9.)
Na cultura da paz, saibamos sempre:
respeitar as opiniões alheias como desejamos que seja mantido o respeito dos
outros para com as nossas;
colocar-nos na posição dos companheiros em dificuldades, a fim de que lhes
saibamos ser úteis;
calar referências impróprias ou destrutivas;
reconhecer que as nossas dores e provações não são diferentes daqueles que
visitam o coração do próximo;
consagrar-nos ao cumprimento das próprias obrigações;
fazer de cada ocasião a melhor oportunidade de cooperar a benefício dos
semelhantes;
melhorar-nos, através do trabalho e do estudo, seja onde for;
cultivar o prazer de servir;
semear o amor, por toda parte, entre amigos e inimigos;
jamais duvidar da vitória do bem.
Buscando a consideração de pacificadores, guardaremos a certeza de que a paz
verdadeira não surge, espontânea, de vez que é e será sempre fruto do
esforço de cada um.
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