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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O FOLHETO

 
Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos sacros. 
  
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse: 
  
-Ok, tio padre, estou pronto. ' 
  
E o padre perguntou: 
  
-'Pronto para quê?': 
  
-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. ' 
  
O padre respondeu: 
  
  
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. ' 
  
O menino olhou surpreso e perguntou: 
  
-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?' 
  
O padre respondeu: 
  
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. ' 
  
Triste, o menino perguntou: 
  
-'Tio, eu posso ir? Por favor!' 
  
O padre hesitou por um momento e depois disse: 
  
-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. ' 
  
-'Obrigado, tio!' 
  
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos sacros a todos que via. 
  
Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta. 
  
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. 
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente: 
  
-'O que eu posso fazer por você, meu filho?' 
  
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse: 
  
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. ' 
  
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. 
Ela o chamou e disse: 
  
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!' 
  
Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar, quando a missa começou ele perguntou: 
  
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?' 
  
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. 
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto. 
  
- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meucoração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. 
  
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. 
De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei: 
  
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. ' 
  
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei: 
  
-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. ' 
  
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta,enquanto a campainha soava cada vez mais alta. 
  
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! 
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:, 
  
-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. ' 
  
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. 
  
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto. 
  
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DE DEUS!!! 
  
Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho deDeus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. ' 
  
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. 
o Velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e chorou copiosamente. 
  
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este. 
  
Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante. 

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