sexta-feira, 25 de março de 2011

AMOR E POESIA

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Fazer versos é como fazer amor.

Em atos ambos, a pressa tem que ser 
                                       [desprezada,
O cuidado, inexoravelmente, 
                                      [enaltecido.

O ser amado, como o papel, cuidadosamente
Sonhado
Festejado
Mirado.

Ela te dá o prazer do gozo dia após dia
Ele a alegria de não te repetires.

Cada palavra é um beijo,
Cada verso uma carícia,
E paulatinamente o poema se vai construindo,
E calmamente os corpos se constringindo.
Até o momento máximo da poesia realizada (o poema),
Até o sublime êxtase do líquido jorrado (e recebido).

Examina teu poema...
Contempla tua amada...
E,
Sem te preocupares com a resposta de Pessoa,
Pergunta-te se vale a pena amar qualquer uma,
Indaga-te se o poema não tem hora.

Fazer verso é como fazer amor.
Alves ( 11/03 /2003)

quinta-feira, 24 de março de 2011

LOBOS INTERNOS!!!...DENTRO DE CADA UM DE NÓS EXISTEM DOIS LOBOS!!!



Um velho avô disse ao neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça:

- Deixe-me contar uma história. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio por aqueles que aprontraram tanto comigo, sem qualquer arrependimento. Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos.

O avô continuou:
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- É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não mágoa. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta. Mas o outro lobo, ah! Este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar, porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois ela não irá mudar coisa alguma.
E concluiu:
- Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.
O garoto olhou intensamente nos olhos do avô e perguntou:
- Qual deles vence, vovô?
O avô sorriu e respondeu baixinho:
- Aquele que eu alimento mais!
        (Domínio Público)

Enviado pela amiga Mirian Semeraro

A alma, a consciência, a revelação


Segue abaixo mensagem sobre a Alma,
a Consciência e a Revelação, extraída da revista
Ser Espírita
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A alma se revela a cada segundo;
aquilo que é verdadeiro é incomensurável;
a sabedoria é processo gradual;
o silêncio é o alcance do ser no próprio ser;
o grande, o pequeno;
todas as coisas - o Cosmo;
a inteligência vivendo a luz do Evangelho
o homem é o seu gênio;
a luz, o prisma, as cores;
a diversidade, a unidade;
a paz, o conhecimento, o equilíbrio;
o amor, a ampliação da vida;
a caridade, todas as riquezas num gesto;
a coragem, a vigilância - a conquista interior;
o bem, a única maneira de progredir;
a verdade, o processo reencarnatório, a evolução.

Quando, passo a passo, nos aproximamos de nosso ser, perfuramos as opacas 
nuvens da ignorância que nos impõem medo e destruição, e então nos revelamos 
na compreensão da vida eterna - somos a unidade.
Luz, Concentração, Evolução
O abraço afetuoso LEOCÁDIO JOSÉ CORREA 
Mensagem psicografada pelo médiun Maury Rodrigues da Cruz Em 02-12-96


terça-feira, 22 de março de 2011

Amor

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Participe da vida ensinando e aprendendo com humildade;
Olhe o mundo com benevolência;
Não se faça de surdo aos pedintes do caminho;
Defenda os oprimidos, use a palavra;
Não deixe secar a afeição – o coração é vivo quando ama;
As mãos são instrumentos de socorro que não podem parar;
Os pés devem percorrer os caminhos da vida, do sacrifício, sustentando a missão evolutiva;
Não devemos esquecer que a vontade sedimentada na fraternidade é força universal.

(http://www.serespirita.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210:amor&catid=5:leocadio&Ite)

LEOCÁDIO JOSÉ CORREIA
Mensagem psicografada pelo médium
Maury Rodrigues da Cruz
Extraída da obra:
“NO CENÁRIO DA VIDA”

domingo, 20 de março de 2011

O INCÊNDIO DE JOELMA



O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.”

A primeira vez que ouvi teu nome,
Veio-me à lembrança um incêndio
[antigo!
E eu me lembrei das pessoas se jogando
[desesperadas
Pessoas tentando salvá-las, angustiadas,
E o país parado diante daquele tomento.
Eu ri, Joelma, quando ouvi teu nome.

Mas o que eu não sabia, Joelma,
Era que teu nome traduzia incêndio
E que eu me veria, em minhas noites
De desabrida luta contra a solidão,
Queimando por dentro como alucinação,
O teu nome soando nos meu ouvidos
E eu, coitado, sem você pra me salvar!

Sinto um frio na barriga, Joelma,
Toda vez que ouço teu nome,
O gelo vira fogo que a toda me consome
E a cena triste do incêndio se repete,
Os meus sentimentos se agitam,
Tentam saltar do meu peito, inútil!

Minhas orações são vãs, vãs
Já o que eu sentia à noite
Se desdobra pelas manhãs,
Sinto bravo o incêndio da incerteza
E eu já não rio mais, Joelma, quando
[ouço teu nome!
(Professor Alves, 13/09/2006)

sexta-feira, 18 de março de 2011

ARANHA E A FÉ

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Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.

O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- Deus Todo Poderoso, fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
- Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar...
Então ele abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.
Os malfeitores estavam entrando na trilha, na qual ele se encontrava, e ele estava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou:
- Vamos, entremos nesta trilha.

- Não, não está vendo que tem até teia de aranha? Nada entrou por aqui.  Continuemos procurando nas próximas trilhas.

Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível.
Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que Sua Glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.
Nunca desanime em meio às lutas, siga em frente, pois Deus disse: “diga ao fraco que Eu sou forte”. 
São nos momentos mais difíceis que encontramos em Deus a nossa força.
  (Domínio público)

sexta-feira, 11 de março de 2011

ESTUDANTES ACHAM "NORMAL" QUESTÕES DE MATEMÁTICA COM MOTIVOS CRIMINAIS

Há uma semana, os alunos do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual João Octávio dos Santos, no Morro do São Bento, em Santos, receberam uma avaliação de matemática inusitada. O professor Lívio aplicou problemas matemáticos com contextos de atividades ilícitas, como venda de drogas, roubo de carros, assassinato, armas e prostituição. Apesar de os pais de uma aluna terem denunciado o caso à Polícia e do docente ter sido afastado do cargo, o conteúdo não assustou os estudantes.
As questões que perguntavam sobre a quantidade de tiros que uma AK-47 pode dar sem ser recarregada e sobre o lucro da venda de heroína “batizada” com pó de giz não causaram espanto para os alunos entrevistados pela reportagem do iG. “Não vi nada de errado na hora que ele aplicou a prova. Só depois é que virou polêmica”, afirma Luan, de 14 anos. Marcelo, 15, e Kaiq, 14, também afirmam não ter encontrado problemas nas questões. “Achei normal”, declara Marcelo.

Foto: Marina Morena CostaAmpliar
Entrada da Escola Estadual João Octávio dos Santos
Para Talita, de 15 anos, o professor foi mal interpretado. “Ele queria mostrar que o crime não compensa. Acho que ele não tem relação nenhuma com criminosos”, diz a estudante. A colega Alice acredita que o professor queria chamar a atenção da turma. “E ele conseguiu, porque os meninos ficaram bem mais interessados”, conta a aluna de 15 anos.
Silvia Colello, professora doutora da Universidade de São Paulo (USP), avalia que foi o professor de matemática quem mal interpretou o principio de trazer a realidade para a escola. “A prova tem uma ideologia implícita, porque mostra sempre o ponto de vista do bandido. É ele quem lucra, quem vende, quem faz a ação. Não há nenhuma questão educativa, que abra espaço para a discussão, para o debate”, analisa a especialista em Psicologia da Educação.
Silvia avalia que a troca de bolinhas de gude, frutas e figurinhas – objetos costumeiramente usados em problemas matemáticos – por armas e drogas foi uma tentativa mal sucedida de deixar a prova “engraçada” e atrativa aos estudantes.
Em casa, a reação dos pais foi diferente da dos alunos. Quando souberam do teor da prova, muitos ficaram furiosos. “Minha mãe não entendeu o que ele (professor) fez”, diz Jéssica, 15 anos. Raquel da Silva Xavier, mãe de um aluno da 9ª série, achou a prova “um tremendo absurdo”. “A gente tenta com muito custo deixar nossos filhos fora disso e os problemas que ele deu eram todos parte desse mundo do crime”, reclama.
Segundo relatos de estudantes que preferiram não se identificar, o tráfico de drogas é uma realidade presente no cotidiano do bairro. As gírias e expressões utilizadas pelo professor Lívio na prova estão nas rodinhas de estudantes. A escola fica localizada no alto do Morro São Bento, bairro de classe média baixa de Santos. Em frente à instituição, há uma base da Polícia Militar.
E você, o que acha disso? Deixe seu comentário.