terça-feira, 5 de abril de 2011

VIVER NÃO É O FIM



Sally Perguntou:

-Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?

- Quando é que eu posso vê-lo?'
O cirurgião respondeu:
- Tenho pena. Fizémos tudo mas o seu filho não resistiu.
Sally perguntou:
- Por que razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa?  Onde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?....'
O cirurgião perguntou:
-Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade. Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
- Quer um cachinho dele?' Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente.
A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.
Sally disse: 


- Foi ideia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:

- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.


 Ela continuou:

- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse. 

Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu hospital pela última vez. Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela. A viagem para casa foi muito difícil. Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia. Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto dele. Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve. Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu. Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta, que dizia:

-Querida Mãe, sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer: "AMO-TE " Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe. Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem. Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos. Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes. Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico! 
Mãe, eu vou sempre está perto de ti, e tu estarás sempre junto a mim. O mundo em que estava vivendo é maravilhoso. Alegria, sorrisos e também sofrimento. Tudo isso fazia parte do meu crescimento e também do teu. Aqui no meu novo Lar irei fortalecer meu espírito, e algum dia retornarei para o mundo dos encarnados. Tornaremos a nos ver de uma forma ou de outra. Talvez nos encontremos ainda aqui, neste imenso lar, ou aí na terra. Queria só lembrar-te, mãe, que a morte e a vida são apenas um detalhe diante da grandeza da missão que Deus empresta a cada um de nós. Divulga essa carta para que as pessoas compreendam a mensagem que está encerrada nela, para que as mentes se abram para o espiritual e também aprendam que o bom da vida é ser bom em vida para ser feliz.

Scrap enviado pela amiga Mírian Semerário O texto foi adaptado para este blog.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PORQUE SER ESPÍRITA

 SER OU NÃO SER: EIS A QUESTÃO

       Ser ou não ser, eis a questão! É o eterno dilema quando está em discussão as preferências por isso ou aquilo. Não sou espírita, mas estive refletindo sobre por que as pessoas são avessas à doutrina espírita. Há alguns anos comecei a ler de forma involuntária algumas resenhas a respeito dessa doutrina. Nunca li Alan Kardec, Chico Xavier ou outros autores dessa doutrina. Entretanto, pela leitura que fiz dessas resenhas, tornei-me simpatizante dela. Ser simpatizante é mais ou menos como ficar em cima do muro, observando o desenrolar dos acontecimentos. Pois é! Tornei-me simpatizante de Chico Xavier, Alan Kardec e dos espíritos de que falam as resenhas já aluzidas.
       Se sou simpatizante dessas doutrinas é porque antipatizo com outras. Necessariamente não. Mas é que durante minha estada nos templos católicos, vi sempre uma referência constante a dinheiro. A Igreja precisa de dinheiro para isso e aquilo. Recentemente estive numa missa de 7° dia e fiquei abismado com a incoerência do sacerdote. Enquanto ele lia o sermão baseado na palavra de Cristo que condena a riqueza, eu observava es-tu-pe-fac-to a suntuosidade do templo onde estávamos, com suas poltronas acolchoadas, que me lembraram salas de exibições de luxo, ou o luxo do Congresso Nacional. Os vitrais não eram menos caros, lembraram-me os encontrados nas igrejas barrocas; apesar de o espaço ser imenso, o ar, condicionado, enregelava os ossos dos menos vestidos. Para meu espanto, apesar de estarmos em um bairro cercado de favelas por todos os lados, não vi nenhum pobre por lá. Nenhuma mãe de aluno da escola pública onde trabalho fazia parte do grande público que lá se encontrava. Em contrapartida o imenso estacionamento estava repleto de carros de todas as marcas, menos fusca, é claro. O pior é que isso se repete na maioria das igrejas urbanas.
       Com certeza um bom número de miseráveis que não estavam naquela igreja estavam nas igrejas evangélicas? É bem provável que sim, mas só nas bem pequeninas, que se multiplicam feito demônios no inferno. A outra parte está gastando seus minguados trocados para enriquecer a igreja do senhor Edir Macedo e bancar seus palacetes mundo afora, em busca de uma salvação milionária ainda em vida.
Portanto vem a conclusão: por que não sermos espíritas? Não sou espírita, também não tenho no momento desejo de me tornar um adepto da doutrina de Kardec, mas me sinto simpatizante. Depois de muito ler sobre a doutrina, e ler textos advindos dela cheguei a uma conclusão, pelo menos para mim, deveras interessante. Chico Xavier, pelo que me consta, escreveu 412 livros traduzidos para mais de trinta países, mas nunca construiu castelos, nem se considerou autor, pois tudo que fazia era obra de espíritos. Sempre que leio algum texto, a palavra que mais encontro é FELICIDADE. Quando alguma pergunta é feita a respeito de futuro, de morte, sempre encontro uma resposta baseada no modo de vida. Ou seja, o que o Espiritismo prega é a vida voltada para a solidariedade. Como dizia Alan Kardec: Sem solidariedade, não há salvação. A doutrina espírita divulga a ideia de que devemos cuidar do planeta, pois iremos tornar a viver nele, quando reencarnarmos. Se alguém não acreditar em reencarnação, deverá praticar a solidariedade porque ela faz bem. Doar ao próximo é mais benéfico para quem doa do que para quem recebe. Cuidar do planeta é uma atitude que pode salvar o planeta, e se você não crer em que voltará a viver, pelo menos deve cuidar do planeta porque é nele que seus netos irão morar. Ou seja, ser espírita é uma filosofia de vida saudável, que não magoa ninguém, nem fere a terra, portanto fica a pergunta: Por que não ser Espírita?
     Abaixo seguem reflexões do espírito Maria Fidélis, transcritas da revista SER ESPÍRITA, edição número 12.
A DOUTRINA ESPÍRITA E O HOMEM
O centro espírita tem a significação crítica da vida. Tem a expressão permanente da evolução. (…) As religiões de um modo geral(...) querem que o homem se transforme numa dimensão só de espírito. E ele não pode, ele tem a potencialidade do humano.”

AUTOCONHECIMENTO
“O homem precisa repensar o seu cotidiano, precisa refazer o seu caminho, se autoconhecer corajosamente, e se reinterpretar. Nessa visão crítica, só conseguirá isso na medida em que alcance uma percepção do mundo e, consequentemente, dele.”

IMPORTÂNCIA DO PENSAMENTO
“É o momento de se fazer imediatamente a praça do pensamento, ela representa toda a renovação, toda a expressão da construção de um momento novo para amanhã.”

FELICIDADE
“Não se iludam com alegria fractária. Não se iludam com alguém que pisca uma luz para que lhe possa conduzir. Isso não é vida. Basta acender uma luz que imediatamente os insetos, por taxia, venham. Não é isso que o ser inteligente precisa. Ele precisa mais do que isso.”

PRESTAR ATENÇÃO EM SI MESMO
“É preciso perguntar aos senhores o que entendem por saúde? Os senhores vão ver que estão defasados. O que entendem por alegria? Vão ver que estão diminuídos. O que entendem por Felicidade? Vão ver que fizeram caminhos tortuosos (…). E o que é amor? P amor virou um coluio sexual, promessas. É preciso imediatamente conceber tudo isso.

Professor Alves, 01/04/2011

quinta-feira, 31 de março de 2011

ENTERRO DE JOSÉ ALENCAR

 De Jessier Quirino a José Alencar

http://2.bp.blogspot.com/_o5Zl4BaXBsg
       Há quinze dias presenciei um fato lamentabilíssimo. Uma moça que se dizia juíza, exibindo sua carteira, dando a velha carteirada, tentava entrar sem pagar no “show” de Jessier Quirino (“show” não, espetáculo, pois "show" é de banda de forró pra baixo), no teatro José de Alencar. O porteiro dizia que não tinha permissão para lhe permitir a entrada. Comprei o bilhete, entrei, e a confusão ficou. Não vi o desfecho. Mas lamentei o fato. Por que uma cidadã juíza, que ganha pelo menos vinte mil reais, não quer pagar trinta reais para assistir a um “show”, digo, espetáculo? Não quer pagar para assistir seu time de coração jogar? Não quer pagar para assistir a um filme no cinema?
      Isso me envergonha, pois são essas mesmas pessoas que falam em justiça social. Então reflito: um pobre assalariado que ganha quinhentos e poucos reais, se quiser assistir a um “show” qualquer tem que pagar, enquanto um juiz, cujo salário é QUARENTA VEZES mais não paga ou não quer pagar!!! Como se pode difundir cultura neste país com esse tipo de atitude? Dá pra alguém responder? Aceito respostas de juízes, se forem capazes.
http://blogs.estadao.com.br/jt-politica/files/2011
     Mas essa indignação me tomou de súbito porque uma ideia nefasta me assolou ainda de madrugada: quem está pagando a conta do enterro de José Alencar? (Não há trocadilho com o teatro onde se apresentou Jessier Quirino, foi sem quer) Desculpo-me pelas lágrimas roladas país afora, não estou pondo em xeque a pessoa do digníssimo Ex-vive presidente. Só quero saber quem está pagando a conta. Porque, com certeza, como vice-presidente ele nunca pagou entrada em cinema, teatro, “show”, ou melhor, espetáculo do maravilhoso Jessier Quirino, ou a entrada no estádio para ver seu time do coração e dos bofes jogar. Por isso quero saber quem vai pagar sua entrada no céu ou no inferno. Viagem de São Paulo a Brasília, em caixão de primeira classe, de Brasília para Minas e de lá para onde Deus quiser. Não me digam que foi a família, até porque hoje é primeiro de abril, Dia da Mentira, e eu não vou acreditar. Mas se foi realmente, perdão, tudo bem. Mas se foi o contribuinte, aí é de lascar! Porque se o contribuinte não paga o enterro de um indigente, por que tem de pagar o de um ex vice-presidente?
(Professor Alves, 01 de abril)  

sábado, 26 de março de 2011

ESPÍRITO ANTÔNIO GRIMM: A DINÂMICA DA CONTINUIDADE DO SER


http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ


Uma criança olhando, olhando para o Universo.
Um homem olhando, olhando para uma criança.
Os dois, ligados pelo fluxo do amor, da Creação.
Quanta exclamação!
Ausência de luz em alguns momentos,
enquanto que em outros, luminosidade plena.
Homens e mulheres, num fluxo da vida,
fazendo a dinâmica da continuidade do ser, na visão da reencarnação.
Expectativas, pensamentos, indagações, medo, posse.
Muitas situações, diversos sentimentos.
Esperanças quebradas, corações destruídos.
Prantos, lágrimas, dor,
frentes de batalha, sussurros, os estertores da morte.
Mães soluçantes,
o trabalho humano destruído.
A vida em pedaços.
Sem saber, a criança aponta para o futuro.
O homem olha para o chão.
Os dois se somam e, num instante, alcançam o silêncio.
Porque percebem que, unidos, representam a paz, a continuidade, a vida.

Poema psicofonado pelo médium Maury Rodrigues da Cruz

Espírito Antonio Grimm: A dinâmica da continuidade do SER



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Uma criança olhando, olhando para o Universo.
Um homem olhando, olhando para uma criança.
Os dois, ligados pelo fluxo do amor, da Creação.
Quanta exclamação!
Ausência de luz em alguns momentos,
enquanto que em outros, luminosidade plena.
Homens e mulheres, num fluxo da vida,
fazendo a dinâmica da continuidade do ser, na visão da reencarnação.
Expectativas, pensamentos, indagações, medo, posse.
Muitas situações, diversos sentimentos.
Esperanças quebradas, corações destruídos.
Prantos, lágrimas, dor,
frentes de batalha, sussurros, os estertores da morte.
Mães soluçantes,
o trabalho humano destruído.
A vida em pedaços.
Sem saber, a criança aponta para o futuro.
O homem olha para o chão.
Os dois se somam e, num instante, alcançam o silêncio.
Porque percebem que, unidos, representam a paz, a continuidade, a vida.