Todos temos motivos pra beber,
cerveja, wodka, rum, conhaque e outros tipos de bebidas alcoólicas.
Mas
que motivos mais nos levam a ir ao primeiro gole? Geralmente os momentos
alegres, comemorativos, conquistas, tristezas e até mesmo para passar o tempo,
ocupar o vazio pessoal.
E eu? qual ou quais são os meus motivos? Ou já não
preciso mais de motivos? O ato já faz parte da minha rotina. O que imagino
quando pego o copo para tomar umas cervejas? Tenho apenas o impulso e não crio
questionamentos se estou certo ou errado; se vai me fazer bem ou vai trazer consequências
que sequer imagino; se ficarei alegre,
se irei me tornar uma pessoa mais amável, carinhosa e responsável? Me acende uma pequena luz de alerta? E eu, o que faço? deixo pra lá o aviso, prossigo no me lazer? Beber
mais um copo, esquecendo de tudo quanto é importante, trabalho, amigo, casa
família...? Ah, família! Eles entendem, afinal estou em casa todos os dias! Sou
eu quem trabalha, ganha o sustento. Eu mereço o meu lazer.
Às
vezes tenho dúvidas de com o chego em casa? Lembro de como cheguei? Com quem falei e como falei? Fui gentil, amável ou
tratei-os de forma ríspida? Afinal, como cheguei? O meu comportamento é o mesmo
de quando saí? continuo calmo, amoroso, aquele companheiro que todos desejam? A
família ficou alegre com a minha chegada e da forma como cheguei?
É,
parece que tenho muitas dúvidas, perguntas a responder honestamente a respeito
dos benefícios de umas “cervejinhas”! Um dia quem sabe eu descubro a respeito
destes questionamentos... Um dia... mas que esse dia chegue antes que o “fundo
do poço” chegue até a mim. Um dia...quando a luz da consciência brilhar mais
forte.
(Seu João, irmão que
conduz a leitura do Evangelho às quartas e quintas-feiras, Gepe Piedade)