segunda-feira, 19 de abril de 2010

DIREITA X ESQUERDA

Recebi esse texto via e_mail e gostaria de repassar aos pouco leitores deste blog. Reafirmo que sua autoria não é minha. Gostaria, outrossim, de, se alguém fizer um comentário, que me faça o favor de dizer quem é de esquerda neste nosso país.


Há ainda Direita e Esquerda?

Diante de alguns argumentos que ainda subsistem sobre o suposto fim da divisão entre direita e esquerda, aqui vão algumas diferenças. Acrescentem outras, se acharem que a diferença ainda faz sentido.



Direita: A desigualdade sempre existiu e sempre existirá. Ela é produto da maior capacidade e disposição de uns e da menor capacidade e menor disposição de outros. Como se diz nos EUA, “não há pobres, há fracassados”.

Esquerda: A desigualdade é um produto social de economias – como a de mercado – em que as condições de competição são absolutamente desiguais. 

Direita: É preferível a injustiça, do que a desordem.

Esquerda: A luta contra as injustiças é a luta mais importante, nem que sejas preciso construir uma ordem diferente da atual.


Direita: É melhor ser aliado secundário dos ricos do mundo, do que ser aliado dos pobres.

Esquerda: Temos um destino comum com os países do Sul do mundo, vitimas do colonialismo e do imperialismo, temos que lutar com eles por uma ordem mundial distinta.


Direita: O Brasil não deve ser mais do que sempre foi. 

Esquerda: O Brasil pode ser um país com presença no Sul do mundo e um agente de paz em conflitos mundiais em outras regiões do mundo.


Direita. O Estado deve ser mínimo. Os bancos públicos devem ser privatizados, assim como as outras empresas estatais.


Esquerda: O Estado tem responsabilidades essenciais, na indução do crescimento econômico, nas políticas de direitos sociais, em investimentos estratégicos como infra-estrutura, estradas, habitação, saneamento básico, entre outros. Os bancos públicos têm um papel essencial nesses projetos.


Direita: O crescimento econômico é incompatível com controle da inflação. A economia não pode crescer mais do que 3% a ano, para não se correr o risco de inflação.


Direita: Os gastos com pobres não têm retorno, são inúteis socialmente, ineficientes economicamente.


Esquerda: Os gastos com políticos sociais dirigidas aos mais pobres afirmam direitos essenciais de cidadania para todos.

Direita: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são “assistencialismo”, que acostumam as pessoas a depender do Estado, a não ser auto suficientes.


Esquerda: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são essenciais, para construir uma sociedade de integração de todos aos direitos essenciais.


Direita: A reforma tributária deve ser feita para desonerar aos setores empresariais e facilitar a produção e a exportação. 


Esquerda: A reforma tributária deve obedecer o principio segundo o qual “quem tem mais, paga mais”, para redistribuir renda, com o Estado atuando mediante políticas sociais para diminuir as desigualdades produzidas pelo mercado.


Direita: Quanto menos impostos as pessoas pagarem, melhor. O Estado expropria recursos dos indivíduos e das empresas, que estariam melhor nas mãos destes. O Estado sustenta a burocratas ineficientes com esses recursos.


Esquerda: A tributação serva para afirmar direitos fundamentais das pessoas – como educação e saúde publica, habitação popular, saneamento básico, infra-estrutura, direitos culturais, transporte publico, estradas, etc. A grande maioria dos servidores públicos são professores, pessoal médico e outros, que atendem diretamente às pessoas que necessitam dos serviços públicos.


Direita: A liberdade de imprensa é essencial, ela consiste no direito dos órgãos de imprensa de publicar informações e opiniões, conforme seu livre arbítrio. Qualquer controle viola uma liberdade essencial da democracia.


Esquerda: A imprensa deve servir para formar democraticamente a opinao pública, em que todos tenham direitos iguais de expressar seus pontos de vista. Uma imprensa fundada em empresas privadas, financiadas pela publicidade das grandes empresas privadas, atende aos interesses delas, ainda mais se são empresas baseadas na propriedade de algumas famílias.


Direita: A Lei Pelé trouxe profissionalismo ao futebol e libertou os jogadores do poder dos clubes.


Esquerda: A Lei Pelé mercantilizou definitivamente o futebol, que agora está nas mãos dos grandes empresários privados, enquanto os clubes, que podem formar jogadores, que tem suas diretorias eleitas pelos sócios, estão quebrados financeiramente. A Lei Pelé representa o neoliberalismo no esporte.


Direita: O capitalismo é o sistema mais avançado que a humanidade construiu, todos os outros são retrocessos, estamos destinados a viver no capitalismo.


Esquerda: O capitalismo, como todo tipo de sociedade, é um sistema histórico, que teve começo e pode ter fim, como todos os outros. Está baseado na apropriação do trabalho alheio, promove o enriquecimento de uns às custas dos outros, tende à concentração de riqueza por um lado, à exclusão social por outro, e deve ser substituído por um tipo de sociedade que atenda às necessidades de todos.


Direita: Os blogs são irresponsáveis, a internet deve ser controlada, para garantir o monopólio da empresas de mídia já existentes. As chamadas rádios comunitárias são rádios piratas, que ferem as leis vigentes.


Esquerda: A democracia requer que se incentivo aos mais diferentes tipos de espaço de expressão da diversidade cultural e de opinião de todos, rompendo com os monopólios privados, que impedem a democratização da sociedade.


O POVO X IRONIA

O Povo


Não posso deixar de concordar com tudo que dizem do povo. É uma posição impopular, eu sei, mas o que fazer? É a hora da verdade. O povo que me perdoe, mas ele merece tudo o que se tem dito dele. E muito mais. 

As opiniões recentemente emitidas sobre ao povo até agora foram tolerantes. Disseram, por exemplo, que o povo se comporta mal em grenais. Disseram que o povo é corrupto. Por um natural escrúpulo, não quiseram ir mais longe. Pois eu não tenho escrúpulo. 

O povo se comporta mal em toda parte, não apenas no futebol. O povo tem péssimas maneiras. O povo se veste mal. Não raro, cheira mal também. O povo faz xixi e cocô em escala industrial. Se não houvesse povo, não teríamos o problema ecológico. O povo não sabe comer. O povo tem um gosto deplorável. O povo é insensível. O povo é vulgar. 

A chamada explosão demográfica é culpa exclusivamente do povo. O povo se reproduz numa proporção verdadeiramente suicida. O povo é promíscuo e sem-vergonha. A superpopulação nos grandes centros se deve ao povo. As lamentáveis favelas que tanto prejudicam nossa paisagem urbana foram inventadas pelo povo, que as mantém contra os preceitos da higiene e da estética. 

Responda, sem meias palavras: haveria os problemas de trânsito se não fosse pelo povo? O povo é um estorvo. 

É notória a incapacidade política do povo. O povo não sabe votar. Quando vota, invariavelmente vota em candidatos populares que, justamente por agradarem ao povo, não podem ser boa coisa. 
O povo é pouco saudável. Há, sabidamente, 95 por cento mais cáries dentáries entre o povo. O índice de morte por má nutrição entre o povo é assustador. O povo não se cuida. Estão sempre sendo atropelados. Isto quando não se matam entre si. O banditismo campeia entre o povo. O povo é ladrão. O povo é viciado. O povo é doido. O povo é imprevisível. O povo é um perigo. 

O povo não tem a mínima cultura. Muitos nem sabem ler ou escrever. O povo não viaja, não se interessa por boa música ou literatura, não vai a museus. O povo não gosta de trabalho criativo, prefere empregos ignóbeis e aviltantes. Isto quando trabalha, pois há os que preferem o ócio contemplativo, embaixo de pontes. Se não fosse o povo nossa economia funcionaria como uma máquina. Todo mundo seria mais feliz sem o povo. O povo é deprimente. O povo deveria ser eliminado. 

Luis Fernando Veríssimo 

Há muito tempo conheço esse texto, e ele sempre me pareceu normal, normal, normal (como diria Jessier Quirino). Nessa semana, procurando-o na internet, encontrei-o em alguns blogs. Há muitos comentários a seu respeito. Em todos eles, o autor, Veríssimo, é defenestrado, em alguns casos até menoscabado, pela sua suposta visão de povo. Quem não conhece o autor, pela obra é claro, lendo esse texto e não parar para fazer análise da figura de linguagem denominada IRONIA, com certeza vai ter atitude semelhante à daqueles que fizeram os comentários supracitados. é preciso que vejamos nele a ideia, não do autor, mas a da elite encarnada nele. Como o poeta é capaz de se travestir, de se multiplicar a si mesmo(desculpem a redundância), Veríssimo trai o seu nome (verdadeiro ao extremo) para fazer o mesmo.  Essa é a visão que a elite tem do povo, das massas, para ela o causador de todos os males sociais é o povo. Quando Veríssimo enfatiza isso, surge então toda sua ironia de deboche contra a burguesia, que fede, mas que tem dinheiro pra comprar perfume.   

SE ALGUÉM LER ESTA POSTAGEM, DEIXE UM COMENTÁRIO!!!    

sexta-feira, 9 de abril de 2010

FALECEU ONTEM QUEM ESTAVA ATRAPALHANDO SUA VIDA..




Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".

                                                                                                            (domínio público)

quinta-feira, 25 de março de 2010

MONOGRAFIA

ESTÁ COM DIFICULDADES PARA FAZER  SUA MONOGRAFIA? ENTRE EM CONTATO CONOSCO: francisandradealves@hotmail.com

terça-feira, 23 de março de 2010

Todas as imagens das postagens abaixo foram retiras do portal GOOGLE

NOVAS CENAS, VELHAS IMAGENS

Até hoje não entendi por que a televisão gasta tanto dinheiro na produção de notícias sobre determinados eventos. O carnaval, por exemplo, era bastante que ela, a imprensa, reeditasse imagens de outros carnavais, pois as bundas são mesmas, os peitos também, embora um pouco mais caídos. Até o número de mortos e feridos é o mesmo.

Se não vejamos! Você está em casa, terça-feira de carnaval e liga a tevê e lá está o repórter, ou a repórter em meios a um monte de gente suja de goma, gritando feito índio, certo de que estão se divertindo. Do outro lado, na serra, está outro monte, desfilando roupas finas, ouvindo jazz, blues, tentando se convencer e também aos outros de que estão adorando, pois são "chics". Precisa filmar a mesma coisa todo ano? Pelo amor de Deus!! Não seria mais prático e muito mais barato apenas reeditar as imagens?

Certas estão as emissoras de rádio locais, que não mandam mais ninguém aos campos de futebol, aproveitam-se das imagens das tevês a cabo. E fazem o maior sucesso de audiência.

E o que dizer das eleições! As histórias são sempre as mesmas: candidatos a prefeito ou a governador, sem falar nos presidenciáveis, repetindo as mesmas promessas. Se estão tentando a reeleição, prometem fazer o que não fizeram ainda. Se tentam pela primeira vez, criticam os que lá estão, e prometem o que nunca farão, até hoje não sei onde eles conseguem ser tão imaginativos, e/ou cínicos. E ainda há um monte de gente besta, entre eles muitos funcionários públicos, candidatos a vereador, que lá estão, possivelmente tentando um lugar em algum circo, ou apenas para pegar a licença do período. Enquanto isso os candidatos a cargos executivos e as candidatas distribuem risos falsos e tapinhas nas costas, sonhando já com o montante de dinheiro que desviarão para as suas contas. Seria tão fácil apenas reeditar as palhaçadas do período eleitoral anterior, pois até os nomes são os mesmos.

Essas histórias das mesmas cenas não dispensam nem a, antes SANTA, semana. Vejam as cenas deste ano e compare com a dos anos anteriores. Até mesmo as notícias são as mesmas, do tipo, "o peixe está mais caro que no ano passado, donas de casa pesquisam para tentar comprar o pescado mais barato; as fábricas de chocolate estão oferecendo grande variedade de chocolate", sério!? E depois, "O feriado da Semana Santa foi mais violento do que o período carnavalesco".
Vale a pena ouvir as mesmas coisas todo ano? Eu, hem!

(Professor Alves Andrade)

DIGNIDADE


REFLEXÕES SOBRE DIGNIDADE
Quando nascemos, Deus nos dá algo tão valioso como uma barra de ouro: nossa dignidade. Ela é nossa riqueza espiritual e individual, com a qual, se soubermos utilizá-la, conseguiremos todas as riquezas materiais. Claro que não precisamos de tanta, pois corremos o risco de perder o mais importante.

O mais importante para qualquer ser humano é a dignidade, sem ela não temos força moral para conquistar nossos objetivos. Se não a mantivermos íntegra, com o tempo, ela se tornará em algo semelhante a uma barra de ferro, que não vale 0,5 centavos de real.

Mas como perdemos nossa dignidade? Perguntam uns. Outros responderão de pronto: “quem trabalha colhendo lixo para sobreviver, não tem dignidade”. Ledo engano. Conheço muitas pessoas que trabalham no lixão dia após dia, mas cuja dignidade está inalterada. Apesar da condição sub-humana em que labutam, erguem a cabeça para qualquer um sem vergonha do que fazem, pois compram com seu trabalho o pouco que têm. Numa matéria sobre essas pessoas exibida por uma emissora de tevê, pessoas após esse rude trabalho, continuavam felizes, criando filhos felizes, pois são dignos da felicidade, possuem dignidade.

Perdemos nossa dignidade quando, pouco a pouco vamos nos expondo a situações constrangedoras. Na escola, quando somos chamados à atenção, na rua quando faltamos com desrespeito com pessoas mais velhas, no trabalho, quando não cumprimos com nossos deveres. Aos poucos vamos nos tornando cínicos, pois já não temos amor próprio. Nossa barra de ouro vai se gastando e o ferro do nosso caráter vai aparecendo, até o dia em que não valemos 0,5 centavos de real.

O pior é que há pessoas cuja dignidade se mantém inalterada até certa idade, algumas até à velhice. Súbito, sucumbem a tentações várias e perdem seu tesouro maior. Aparecem na frente das câmaras ou dos amigos de cabeça baixa, com a boca amarga pelo gosto do fel que elas mesmas criaram. Eu já conheci pessoas nessa situação, coitadas, não sabem o que de fato perderam. Mas agora é tarde.

Portanto não deixemos que nossa barra de ouro se transforme em algo sem valor, como um carro invejado, cujo destino, se não cuidarmos, será ferro velho.
PROFESSOR ALVES, 25 DE NOVEMBRO

domingo, 7 de março de 2010

DIA INTERNACIONAL DA LUTA DA MULHER






Dia 08 de março é dia internacional da luta da mulher. Essa luta também é nossa, dos homens. Somos feitos de amor e todo esse amor adveio para nós da essência feminina. "Nós só não somos totalmente maus porque adviemos de um ventre feminino". (alguém já o disse) É por isso que se faz necessário que empreendamos esforços nessa trincheira, pois o que estamos defendendo de fato é a nossa própria essência, o nosso ego, o nosso mundo interior. às mulheres cabe a frente da batalha.

Infelizmente, vivemos num país em que mulheres são assassinadas em escala bélica. Morre mais mulheres no Brasil de assassínio do que em muitas guerras morrem homens. E o pior é que quem as está assassinando somos nós. É o nosso ego violento, ciumento, autoritário. Faz-se mister que não as presenteemos só com flores, chocolates ou coisa que o valha, mas com aquilo de que elas realmente precisam: confiança, amor, respeito.


sábado, 27 de fevereiro de 2010

PAGAMENTO FINAL



Al Pacino aparece como Carlito Brigante em Pagamento Final. Possivemente uma das suas melhores performance. Carlito, ex-traficante, gângster, recém saído das prisão, procura finalmente sair da criminalidade, mas é impedido pelo seu próprio destino. Daí o título em inglês "Carlito's way".
Braian de Palma desenvolve um roteiro que, como já foi dito, reproduz o clichê de filme policial com gângsteres, mocinhos e bandidos. Mas o filme está longe de ser clichê, por dois motivos. Primeiro a performance de Al Pacino, outra pelo desfecho inesperado. Só um bom professor de Literatura, acostumado a romances como Germinal de Zola e/ou O Cortiço, do maranhense Aloísio Azevedo, filhos da vertente realista caracterizada por forte determinismo, é que pode perceber nas entrelinhas o final trágico. Além de al Pacino, Sean Pen está numa de suas melhores participações no cinema. É imperdível, eletrizante. É um passeio pelo submundo do crime. É eroticamente feliz. É aquilço que podemos chamar de tudo de bom. Não se assiste a esse filme só uma vez. Duvido, desafio quem tentar fazê-lo. É bom lembrar que Carlito é um imigrante porto riquenho, numa terra que discrimina tanto quem lá chega, realmente é impossível fugir ao destino que foi traçado na fronteira.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O AÇÚCAR



O AÇÚCAR



O branco açucar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.

Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açucar
não foi feito por mim.

Este açucar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
dono da mercearia.
Este açucar veio
de uma usina de açucar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

Este açucar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.

Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola,
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açucar.

Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açucar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.


Colaboração do companheiro Roberval Holanda. Colabore você também, com uma poesia de sua autoria ou de sua profunda admiração. É só enviar para o e_mail: francisandradealves@hotmail.com

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

JOÃO HÉLIO NÃO MORREU




(Por Professor Alves, 23/02/2010)

João Hélio não morreu
o sol é para sempre
ele continua vivo mais do que nunca
antes ele só era conhecido dos familiares
ele só era amado pelos seus
hoje ele tem o amor de uma nação
seu nome ecoa silenciosamente
pelos quatro cantos desse imenso país

João Hélio não morreu
o brilho que há nele ilumina toda a terra
cada lar sente benfazejo a luz de seu olhar
ninguém faça alarde para não acordá-lo
de um sono que o leva pra junto de Deus
aqui na terra como no céu ele continua vivo
em todos nós, em cada olhar de  criança.

João Hélio não morreu
ele está no meio de nós,  multiplicou-se
em milhares de Joões Hélios
é nome de praça será nome de filhos
será nome de ruas
é assim que se encontra a imortalidade
quando se  imola para redimir um país.

Não, João Hélio não morreu
ele brinca de ser pingente
descendo calmamente sem pejo
escorregando pela face da gente
e como trapezista passeia
de lado a lado na consciência das autoridades
que não querem que ele viva.

Mas João Hélio, Senhores,
continua  e lhes diz, abusado:
“olhem em volta e vejam o país que estão destruindo!
quantos sóis serão necessários para que criem vergonha na cara,
para que deixem de brincar de pessoas sérias!”
ele caminha de mãos dadas com os pais
por entre letras dos jornais, revistas e páginas da internet
em busca de mudança,em busca de solução.

João Hélio está vivo e viverá eternamente
deixemos, pois, que ele, cansado de chacoalhar,
de brincar, de zombar dos donos do país
descanse em paz para de quando em vez
despertar dos braços de Morfeu
e sorrateiramente nos acordar
com olhar brincalhão
pois João Hélio não morreu!
            (Poema composto em 10/02/2007)
          

As lágrimas de Lula e o espírito olímpico de Tostão



14/10/2009
Por Edilson Silva* – http://twitter.com/EdilsonPSOL, em 12.10.2009 


Lula chorou no anúncio da vitória do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Não há razões para se duvidar da honestidade das lágrimas do presidente, afinal de contas, lá no seu íntimo, ele deveria estar pensando algo do tipo: “nunca antes na história deste país…”
As emoções fazem parte do espírito olímpico. Ali, naquele momento, era como se o presidente estivesse num pódio, recebendo uma coroa de louros, como na Grécia Antiga. A superação, a vitória! As lágrimas foram inevitáveis. 
Mas o espírito olímpico do presidente parece resumir-se às lágrimas que percorreram o mundo na velocidade da luz. Enquanto a comitiva brasileira, composta de notáveis como Pelé e Paulo Coelho, comemorava a vitória em Copenhage, e outros tantos milhões de corações brasileiros vibravam onde estivessem, mas certamente com mais força na praia de Copacabana, onde uma grande festa acompanhava a definição do resultado, o governo Lula ia costurando um proposta que em nada se assemelha ao espírito olímpico. 
A tal proposta prevê a premiação com cerca de R$ 400 mil a cada um dos campeões mundiais de futebol pela seleção canarinho. Somente aos campeões e somente para a modalidade futebol. A primeira e contundente reprovação veio do sóbrio Tostão, campeão e craque de bola da seleção de 70, em artigo publicado em jornais de grande circulação:“(…) Podem tirar meu nome da lista… (…) O Governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? 

Sobra espírito olímpico em Tostão. Há um déficit razoável deste espírito na turma do governo Lula. E não só por conta desta proposta, mas pelo que foi feito no Pan, por exemplo, realizado também no Rio de Janeiro em 2007. Para o governo, os esportes são negócios capitalistas, onde os campeões conseguem se virar e os derrotados devem amargar a dor da pobreza e da falta de condições mínimas para serem “tão somente” atletas representantes de seu país. 
Mas Tostão não se limitou a recusar o prêmio e criticar o seu casuísmo. Deu pistas de onde o governo poderia investir o dinheiro e depositar sua vontade de contribuir para os esportes: (…) O que precisa ser feito pelo Governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias. É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades. A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda (…)”.
É um craque, dentro e fora das quatro linhas. Quem sabe o Lula não se emociona também com mais este golaço do Tostão? 
Presidente do PSOL/PE

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

VIDA, crônica de rachel de queiroz

DO PRIMEIRO dia ao último, sempre essa ilusão, esse engano: você pensa que está vivendo - qual! - e todo tempo você está morrendo. Ninguém vive - todo mundo apenas morre. Acontece que o processo de morrer é lento, e a esse acabar-se devagarinho é que os homens chamam de viver. Nasce um menino, por exemplo. Veio roxo e mudo, é um pequeno defunto maltratado. O médico faz as manipulações clássicas, cabeça para baixo, palmada, ar no pulmão - o menino dá um grito agudo e dilacerante e o pai sorri deslumbrado: "Meu filho está vivendo, começou a viver!" viver nada, seu idiota, seu filho começou foi a morrer. sim desde aquele primeiro instante. Porque vida é um processo negativo, enquanto a morte é o processo positivo. Viver é andar para trás, é ceder terreno, é assim como um perde-ganha. A gente faz a conta da idade: quantos anos já viveu? Para que essa conta, senão por um único motivo: para fazer o cálculo provável do quanto ainda nos resta, antes de morrer. A cada ano, a cada dia, a cada hora e minuto, você tem menos vida dentro de si: menos coração, menos veia, menos músculo, menos reserva na fonte de energia. viver, para resumir, é usar-se. Lanterna de bolso com a pilha que não se substitui. Acabou-se a pilha, acabou-se tudo, joga fora o casco inútil, que luz não sai mais dali.
E ASSIM, portanto, não adianta ambição. Você trabalhando por um lado, a morte trabalhando pelo outro, são como duas cobras que se mordem pela cauda. você se agitando, cuidando que está construindo, enquanto ela, silenciosa, rói sem parar a  estrutura interna, deixando apenas a ilusão da superestrutura: mas é oca, já não tem nada dentro. você compra, vende, aprende alemão, constrói casa nova e faz ginástica. Tudo isso a serviço de quem se supões vivo - pelo menos por um prazo: como se o relógio parasse para você gozar um momento a paisagem e o ar bom! Porém na verdade você desde o começo é um meio morto, que aos pouco vai se entregando - todo dia um pedacinho, até à entrega definitiva.
E DEPOIS não adianta orgulho. você ergue a voz - mas sabe por acaso com  o que conta para apoiar a sua arrogância? Talvez na sua caixa do peito só reste um fole vazio. Seu passo é firme, agora, mas pode estar cambaleante dentro de dez minutos. Sabe, talvez você há anos esteja se mantendo de pé apenas por auto-sugestão.
E ESCUTE MAIS: nem o pudor adianta. Esse ciúme de si mesmo que muitos pensam que é virtude, essa valorização da carne-viva, esse mistério, que nem aos olhos amantes se devenda total, essa fração de corpo secreta e triste que todos escondemos até de nossa própria vista - talvez hoje, talvez daqui a pouco, seja tirada ao seu controle, entregue às mãos dos outros, exposta, manipulada, discutida, retratada. E aí de que serviram tantos anos de recato? para chegar a tal exibição?
E ENTÃO para que todo esse esforço? Para que glorificar o que é apenas um simples processo de desgaste e enfeitá-lo com paixões, conquistas e esperanças? Se viver é a própria negação da vida, ou  a sua destruição - para que sofrer e lutar, enfrentando esse duro caminho que não leva a lugar nenhum? É como nadar de terra para o mar alto. Adiante não há mais nada, só água funda, comedeira. Então que loucura é essa de oferecer o peito à vaga, furar a rebentação, cortar a água com os braços? Por mais que se esforce o nadador, mais hora menos hora, terá que parar, exausto, mergulhando de vez na onda amarga. Digam, digam: - para que deixar a praia, se há a certeza de que nada espera o nadador, nada, senão a asfixia final?

           (Rachel de Queiroz, in 100 Crônicas Escolhidas, josé Olimpo Editora, 3a edição, Rio 1973) 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Frases de grandes homens

"É incrível a força que as coisas parecem ter quando precisam acontecer." (Caetano Veloso)






















"Os poetas como os cegos podem ver na escuridão" (Chico Buarque)


"Quanto mais conheço os homens, mais admiro as mulheres." (Alguém muito inteligente)






"Quando uma mulher quer ir para a cama com um homem, não existem barreiras que ela não destrua, não existem tabus que ela não quebre, não existe deus que valha." (Gabrial Garcia Marquez)









"Não existem estranhos, o que há são amigos que não nos foram apresentados." (Chaplin)


"A felicidade é como uma borboleta, se a perseguimos desesperadamente, ela foge de nós, mas se a esperamos no cumprimento do dever, ela vem pousar em nossos ombros." (Freud)


"Para que servem os calos, senão para aumentara felicidade dos pedestres." (Machado de Asssis)
















"Ser culto é a única forma de ser livre." (Não me lembro agora)




"O ódio é um ônus, a vida é muito curta para se viver zangado. Não vale a pena." (do filme A Outra História americana)








"Se pobre tivesse sorte, pobre não nasceria pobre, já nasceria rico." (eu, Professor Alves, frase proferida pela personagem Caco Antibis, num dos episódios do programa Sai de Baixo da Rede Globo)



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A GENIALIDADE DE CHAPLIN

A PERENIDADE TEXTUAL

A PERENIDADE TEXTUAL
(Por Professor Alves)

        

    É incrível como alguns textos conseguem ser eternos. Essa perenidade, entretanto, não é privilégio de todos os escritos. Apenas alguns conseguem ser perpétuos. Entre eles está O Último Discurso, de Charles Chaplin. Talvez quando o autor o compôs não tivesse o intuito de perpetuar as ideias nele presentes. Quiçá o fizera apenas para seguir as orientações americanas contra o Nazi-facismo. A atualidade de seu programa, bem como a existências de governantes inescrupulosos responsabilizaram-se pela eternidade do discurso.
            O texto é na verdade um apelo à união dos povos contra as tiranias e uma apologia das qualidades humanas. Isso está claro na afirmação “Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo.” Mais a frente Chaplin vai-nos lembrar que a tecnologia (à época, a aviação e o rádio; hoje, a televisão, a telefonia, a internet) é “um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós”, e na sequência arremata “lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais”.

 

            Não obstante o fato de essas ideias percorrerem o globo dia após dia, hoje, mais do que nunca, se propaga a cultura do indivíduo, do egoísmo. Hitleres há em toda parte, embora camuflados de democratas, pseudo-realidade do mundo moderno. Em função da cultura do eu. Querem um exemplo? No seu comentário esportivo de hoje (28/09/2007), Juca Kfouri iniciou dizendo:
            − 27 de setembro de 2007, dia de Marta. Numa referência ao bom futebol exibido pela atacante brasileira contra a seleção dos Estados Unidos. Não é de se estranhar que quando um repórter a entrevistou ela tenha proferido:
            − EU sou assim...
Claro! Se os comentários exibidos no dia anterior já a individualizaram, tornaram excelência perante as outras, enalteceram o indivíduo em detrimento do coletivo! É óbvio que ela também o faça. Esquecem-se de que o grupo poderia vencer sem ela, ela não o faria sem o conjunto. Pois são como formigas, que só realizam prodígios em conjunto. Sozinhas são ínfimas; unidas, porém são imbatíveis e eficientes. É assim que somos.

            É assim que políticos (meu objetivo é este sim), colocando-se como representantes do povo, desprezam amiúde o coletivo, agem peremptoriamente em proveito próprio, a ponto de um senador, quando da absolvição do outro, cujo nome me dá nojo até digitá-lo, disse a uma emissora de rádio que os senadores não podiam atender ao apelo popular e assim cassar o facínora porque o povo não sabe o que quer, "o povo não está por dentro do que acontece dentro do Congresso"

.
 
            E é assim que políticos de todas as cidades do país se preparam para uma guerra particular que desenvolverão em 2008 (hoje 2010) para atingir seus interesses particulares. É por isso que a prefeita de Fortaleza listou 21 projetos que executará em 2008 (o mesmo agora acontece em 2010), ano de eleição (por que não os realizou antes?). Isso está acontecendo também na sua cidade! Mas o pior de tudo é que os de sempre estão se preparando para a eleição e arregimentando o povo para defendê-los em praça pública. O Povo ingenuamente vai para as ruas brigar, discutir, morrer pelos seus candidatos, esquecendo-se de que eles sãos os mesmos que, na eleição passada, prometeram lutar por interesses coletivos, ofereceram melhor Educação, Saúde e Segurança e nada fizeram.



                        É por isso que nos sentimos no direito de parafrasear as palavras de Charles Chaplin: Eleitores não se entreguem a esses brutais... que os desprezam... que os escravizam... que arregimentam as suas vidas... que ditam os seus atos, as suas idéias e os seus sentimentos! Que os fazem votar no mesmo passo, que os submetem a uma alimentação regrada, que os expõem à violência, que negam a seus filhos o direito a uma Educação de verdade, que os tratam como um gado humano e que os utilizam como marionetes! Vocês não são irracionais! Humanos é que são! E com o amor da humanidade em suas almas, saberão finalmente encontrar o caminho, que não o do voto, mas o da união, da solidariedade, da cooperação.
(28/09/2007)

Esse texto, que foi escrito em 2007, como atesta a data, poderá ser publicado em 2020, se não nos cuidarmos, continuará atual. 

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

TEMPODE AMAR


TEMPO DE AMAR
“Se a natureza me oferecesse duas coisas e dissesse:
Que era para eu escolher
Eu não me importaria com a segunda se a primeira fosse você”

“Se você me vir calada
Não me pergunte o porquê
Não penso em nada na vida
A não ser em você.”
             (frases escritas pelas alunas do 1° ano da EEFM Gonzaga Mota, em Fortaleza)



          O homem e a mulher necessariamente nascem do amor e vivem para ele. O jovem e a jovem, como estão se preparando para a procriação, para a reprodução, para o casamento, convergem para esse sentimento universal toda sua expectativa de vida. É nele que residem as esperanças, é por ele que o menino e a menina vão ao colégio, à praia ao shopping, à igreja. Eles e elas estão sempre à procura de sua cara metade, de sua alma gêmea. Em seus semblantes transborda a necessidade da felicidade a dois.
         

          Entretanto há um perigo!!!

          Por que será que há tantos adultos infelizes com seus companheiros e companheiras?
Por que também há tantos jovens casados e casadas precocemente e que muitas vezes acham que suas vidas acabaram ali?   
          A resposta é bem simples. A ansiedade. Cuidado com a ansiedade. Na ânsia de se resolverem afetivamente buscam pares quaisquer. Para mostrar aos colegas: “vejam, eu tenho um namorado/uma namorada”.
          Todos nós nascemos para o amor e, como alguém me disse há muito tempo: “existe sempre alguém para alguém”. Mas esse alguém precisa acontecer, precisa  ser-nos apresentado. Mas por quem? Pelo tempo, pelo momento. Vejamos o texto abaixo de um autor desconhecido, pelo menos para mim, e reflitamos acerca desse grande mestre, que é o tempo:

O TEMPO CERTO

          De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas.
          Tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente.
          Temos pressa em tudo! Aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo.
          Mas alguém pode perguntar:
           Mas qual é esse tempo certo?
          Bom basta observar os sinais. Geralmente quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano enviarão sinais indicando o caminho certo.
          Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer.
          Mas com certeza o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação e da pessoa certa!
          Basta você acreditar que nada acontece por acaso!
          E talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas linhas.
          Tente observar melhor o que está à sua volta. Com certeza alguns desses sinais já estão por perto, e você nem os notou ainda.
          Lembre-se de que o universo sempre conspira a seu favor, quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.

          Caetano Veloso diz em uma de suas composições:

“É INCRÍVEL A FORÇA QUE AS COISAS PARECEM TER QUANDO PRECISAM ACONTECER!”



          Pronto eis a resposta pela qual você esperava. Quando as coisas vão acontecer ela nos enviam sinais. No amor também é assim. Devemos, portanto esperar que as pessoas nos sejam apresentadas pelo momento. Os jovem e as jovens, como são mais impacientes que o restante da humanidade, precisam refletir mais que o restante da humanidade. Precisam se divertir, sem essa ansiedade de encontrar alguém, precisam, principalmente, se permitirem conhecer pessoas de diversos matizes e esperar o sinal. Quando isso acontecer, jovens,

SEJAM FELIZES!

NA ESCURIDÃO MISERÁVEL

FERNANDO SABINO  “Eram sete horas da noite quando entrei no carro, ali no Jardim Botânico. Senti que alguém me observava, enquanto punha o m...