quinta-feira, 31 de março de 2011

ENTERRO DE JOSÉ ALENCAR

 De Jessier Quirino a José Alencar

http://2.bp.blogspot.com/_o5Zl4BaXBsg
       Há quinze dias presenciei um fato lamentabilíssimo. Uma moça que se dizia juíza, exibindo sua carteira, dando a velha carteirada, tentava entrar sem pagar no “show” de Jessier Quirino (“show” não, espetáculo, pois "show" é de banda de forró pra baixo), no teatro José de Alencar. O porteiro dizia que não tinha permissão para lhe permitir a entrada. Comprei o bilhete, entrei, e a confusão ficou. Não vi o desfecho. Mas lamentei o fato. Por que uma cidadã juíza, que ganha pelo menos vinte mil reais, não quer pagar trinta reais para assistir a um “show”, digo, espetáculo? Não quer pagar para assistir seu time de coração jogar? Não quer pagar para assistir a um filme no cinema?
      Isso me envergonha, pois são essas mesmas pessoas que falam em justiça social. Então reflito: um pobre assalariado que ganha quinhentos e poucos reais, se quiser assistir a um “show” qualquer tem que pagar, enquanto um juiz, cujo salário é QUARENTA VEZES mais não paga ou não quer pagar!!! Como se pode difundir cultura neste país com esse tipo de atitude? Dá pra alguém responder? Aceito respostas de juízes, se forem capazes.
http://blogs.estadao.com.br/jt-politica/files/2011
     Mas essa indignação me tomou de súbito porque uma ideia nefasta me assolou ainda de madrugada: quem está pagando a conta do enterro de José Alencar? (Não há trocadilho com o teatro onde se apresentou Jessier Quirino, foi sem quer) Desculpo-me pelas lágrimas roladas país afora, não estou pondo em xeque a pessoa do digníssimo Ex-vive presidente. Só quero saber quem está pagando a conta. Porque, com certeza, como vice-presidente ele nunca pagou entrada em cinema, teatro, “show”, ou melhor, espetáculo do maravilhoso Jessier Quirino, ou a entrada no estádio para ver seu time do coração e dos bofes jogar. Por isso quero saber quem vai pagar sua entrada no céu ou no inferno. Viagem de São Paulo a Brasília, em caixão de primeira classe, de Brasília para Minas e de lá para onde Deus quiser. Não me digam que foi a família, até porque hoje é primeiro de abril, Dia da Mentira, e eu não vou acreditar. Mas se foi realmente, perdão, tudo bem. Mas se foi o contribuinte, aí é de lascar! Porque se o contribuinte não paga o enterro de um indigente, por que tem de pagar o de um ex vice-presidente?
(Professor Alves, 01 de abril)  

sábado, 26 de março de 2011

ESPÍRITO ANTÔNIO GRIMM: A DINÂMICA DA CONTINUIDADE DO SER


http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ


Uma criança olhando, olhando para o Universo.
Um homem olhando, olhando para uma criança.
Os dois, ligados pelo fluxo do amor, da Creação.
Quanta exclamação!
Ausência de luz em alguns momentos,
enquanto que em outros, luminosidade plena.
Homens e mulheres, num fluxo da vida,
fazendo a dinâmica da continuidade do ser, na visão da reencarnação.
Expectativas, pensamentos, indagações, medo, posse.
Muitas situações, diversos sentimentos.
Esperanças quebradas, corações destruídos.
Prantos, lágrimas, dor,
frentes de batalha, sussurros, os estertores da morte.
Mães soluçantes,
o trabalho humano destruído.
A vida em pedaços.
Sem saber, a criança aponta para o futuro.
O homem olha para o chão.
Os dois se somam e, num instante, alcançam o silêncio.
Porque percebem que, unidos, representam a paz, a continuidade, a vida.

Poema psicofonado pelo médium Maury Rodrigues da Cruz

Espírito Antonio Grimm: A dinâmica da continuidade do SER



ImprimirE-mail


Uma criança olhando, olhando para o Universo.
Um homem olhando, olhando para uma criança.
Os dois, ligados pelo fluxo do amor, da Creação.
Quanta exclamação!
Ausência de luz em alguns momentos,
enquanto que em outros, luminosidade plena.
Homens e mulheres, num fluxo da vida,
fazendo a dinâmica da continuidade do ser, na visão da reencarnação.
Expectativas, pensamentos, indagações, medo, posse.
Muitas situações, diversos sentimentos.
Esperanças quebradas, corações destruídos.
Prantos, lágrimas, dor,
frentes de batalha, sussurros, os estertores da morte.
Mães soluçantes,
o trabalho humano destruído.
A vida em pedaços.
Sem saber, a criança aponta para o futuro.
O homem olha para o chão.
Os dois se somam e, num instante, alcançam o silêncio.
Porque percebem que, unidos, representam a paz, a continuidade, a vida.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Por trás da música – O Bêbado e a Equilibrista | Artilharia Cultural

Por trás da música – O Bêbado e a Equilibrista | Artilharia Cultural

AMOR E POESIA

http://1.bp.blogspot.com/_dgkNIaDVHSE/SdCxu0T3TNI/AAAAAAAAAYs



Fazer versos é como fazer amor.

Em atos ambos, a pressa tem que ser 
                                       [desprezada,
O cuidado, inexoravelmente, 
                                      [enaltecido.

O ser amado, como o papel, cuidadosamente
Sonhado
Festejado
Mirado.

Ela te dá o prazer do gozo dia após dia
Ele a alegria de não te repetires.

Cada palavra é um beijo,
Cada verso uma carícia,
E paulatinamente o poema se vai construindo,
E calmamente os corpos se constringindo.
Até o momento máximo da poesia realizada (o poema),
Até o sublime êxtase do líquido jorrado (e recebido).

Examina teu poema...
Contempla tua amada...
E,
Sem te preocupares com a resposta de Pessoa,
Pergunta-te se vale a pena amar qualquer uma,
Indaga-te se o poema não tem hora.

Fazer verso é como fazer amor.
Alves ( 11/03 /2003)

quinta-feira, 24 de março de 2011

LOBOS INTERNOS!!!...DENTRO DE CADA UM DE NÓS EXISTEM DOIS LOBOS!!!



Um velho avô disse ao neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça:

- Deixe-me contar uma história. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio por aqueles que aprontraram tanto comigo, sem qualquer arrependimento. Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos.

O avô continuou:
http://1br.biz/wallpapers/briga-de-lobos-3073.jpg
- É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não mágoa. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta. Mas o outro lobo, ah! Este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar, porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois ela não irá mudar coisa alguma.
E concluiu:
- Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.
O garoto olhou intensamente nos olhos do avô e perguntou:
- Qual deles vence, vovô?
O avô sorriu e respondeu baixinho:
- Aquele que eu alimento mais!
        (Domínio Público)

Enviado pela amiga Mirian Semeraro

NA ESCURIDÃO MISERÁVEL

FERNANDO SABINO  “Eram sete horas da noite quando entrei no carro, ali no Jardim Botânico. Senti que alguém me observava, enquanto punha o m...