terça-feira, 1 de março de 2011

OLÍMPIA RELAXADA


Deitada molemente
Sob o espelho
De roupa desprovida
O sangue ainda pulsa entre as fronhas.

Tem uma perna estirada
E a outra levemente curvada
E os sonhos de Eros excitando leviano suas nádegas.

A 180° vemos o rosto
Os seios arfantes
A silhueta como um pinho.

Vemos seu sexo úmido,
Entreaberto,
Na esperança de uma nova onda de volúpia.

Ah! Mortais, jamais saberemos
O que vai naquela alma.
Jamais saberemos o que ela sente.

É um mistério essa floresta chamada mulher!
Essa mulher depois de amar!

(Professor Alves 09/08/03)

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