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sexta-feira, 22 de junho de 2012

O SEGREDO DA FELICiDADE

            
        Há uma maravilhosa fábula sobre uma garotinha que está andando pelos prados, quando vê uma borboleta espetada em  um espinho. Muito cuidadosamente, ela a solta e a borboleta  voou para longe, para então retornar transformada numa linda fábula. "Por sua bondade", ela diz à garota, "vou conceder-lhe seu maior desejo."
           A garotinha pensou um pouco e disse: "Quero ser feliz." A fada inclinou-se até ela e sussurrou algo em seu ouvido e desapareceu subitamente.
         A garota crescia, e ninguém na terra era mais feliz do que ela. Sempre que alguém lhe perguntava qual era o segredo de sua felicidade, ela sorria e dizia: "Eu escutei uma fada boa."
          Quando ela ficou bem velha, os vizinhos temeram que seu segredo morresse com ela. "Diga-nos, por favor, qual é o segredo de sua Felicidade, o que disse a fada", instaram todos à agora amável velhinha. Ela simplesmente sorriu e disse:
         "A fada me disse que todas as pessoas, por mais seguras que pudessem parecer, precisavam de mim.
                
(Trecho do livro AMANDO UNS AOS OUTROS, editora Record) 

sábado, 7 de abril de 2012

O GATO E O GALO

               

Sempre que observo uma pessoa preocupada se há alguém pronta a molestá-la, lembro-me de uma história que meu pai contava sobre o camundongo que saiu pela primeira vez ao quintal. É bem provável que você já tenha ouvido uma versão dessa história, e é provável também que já tenha feito a reflexão que me perpassa a mente quando me lembro dela.
               Conta a narrativa que uma camundongo, com poucos dias de estada (estadia é só pra navio) no mundo, implorou à mamãe ratazana que o deixasse passear uma pouco no quintal. A mãe, temendo pela segurança do filhote, já adiara esse passeio algumas vezes. Mas agora não tinha jeito, era esse o destino dos filhos, ela sabia “que depois que cresce o filho vira passarinho e quer voar”. Deu então a permissão para que o filhote fosse enfim conhecer o mundo. Mas não sem antes cobri-lo de cuidados: “Cuidado com o sereno, não vá se expor ao sol, cuidado com comida estragada e... cuidado com o gato. Que bicho terrível é esse tal de gato. Vive a nos perseguir, não nos deixa em paz. É deveras espalhafatoso, tem uma cauda enorme e, quando vê um de nós, se arma todo. Ai, quantos de nós já padecemos nas mãos desse terrível assassino”.


               Assim, no dia seguinte, saiu para passear, cheio de cautela, nosso amigo ratinho. Com um gorrinho na cabeça, para não padecer ao frio, nem sucumbir ao sol. Assustado observando atentamente a presença do perigo. Olhando para uma janela, viu um animal muito bonito. Este dormia e não pôde vê-lo. Como era lindo, pensou o ratinho, fofo, com pelos alvos como as nuvens contadas pela mamãe. Devia ser um desses bons amigos de nossa família. De súbito ouviu um barulho terrível, assustado, viu aquele animal cheio de penas, amarelas e pretas num contraste assombroso e fazendo um cocoricar de arrepiar os pelos do pobrezinho, que de imediato concluiu: “aquele deve ser o tal de gato, que tantos males nos faz”.  E voltou assustado para a toca.
(Professor Alves, baseado em uma fábula popular)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O FOLHETO

 
Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos sacros. 
  
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse: 
  
-Ok, tio padre, estou pronto. ' 
  
E o padre perguntou: 
  
-'Pronto para quê?': 
  
-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. ' 
  
O padre respondeu: 
  
  
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. ' 
  
O menino olhou surpreso e perguntou: 
  
-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?' 
  
O padre respondeu: 
  
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. ' 
  
Triste, o menino perguntou: 
  
-'Tio, eu posso ir? Por favor!' 
  
O padre hesitou por um momento e depois disse: 
  
-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. ' 
  
-'Obrigado, tio!' 
  
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos sacros a todos que via. 
  
Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta. 
  
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. 
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente: 
  
-'O que eu posso fazer por você, meu filho?' 
  
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse: 
  
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. ' 
  
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. 
Ela o chamou e disse: 
  
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!' 
  
Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar, quando a missa começou ele perguntou: 
  
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?' 
  
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. 
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto. 
  
- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meucoração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. 
  
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. 
De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei: 
  
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. ' 
  
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei: 
  
-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. ' 
  
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta,enquanto a campainha soava cada vez mais alta. 
  
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! 
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:, 
  
-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. ' 
  
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. 
  
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto. 
  
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DE DEUS!!! 
  
Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho deDeus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. ' 
  
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. 
o Velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e chorou copiosamente. 
  
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este. 
  
Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante. 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

QUEM É WELLINGTON MENEZES DE OLIVEIRA

       Acho que essa é a pergunta que o país inteiro se faz desde quinta-feira, às oito e trinta da manhã. Aos poucos sua máscara vai caindo, e por trás vislumbramos um monstro, como muitos já pensariam. Principalmente devido à frieza com que praticou sua chacina. Digo “sua” porque, infelizmente, virão outras, caso não se tomem uma série de medidas Brasil afora, e as autoridades sabem muito bem quais são. Trata-se de um indivíduo atormentado pelas dúvidas diante das quais o mundo o pôs. Apesar do grande sofrimento que se abateu sobre o país, não vejo nos rostos nenhum esgar de mágoa contra Wellington. O que vemos é a população séria, compungida, com lágrimas nos olhos, inclusive da presidenta (a quem começo a admirar pela ausência do populismo). São pessoas que se solidarizam e mentalmente enviam abraços, pêsames às famílias de fato enlutadas. Como se tivessem certeza da miséria humana cada vez mais em evidência. Miséria causada pela ausência dos valores essenciais. Mas quem é Wellington Menezes de Oliveira? Acho que a pergunta deveria ser outra: Quem são e quem serão os wellingtons da vida?

      Na minha infância conheci um garoto cuja atitude recatada em excesso nos chamava a atenção. Todas as tarde, quando estávamos no campinho, ele aparecia por lá. Pouco conversava. Geralmente por monossílabos. Não jogava conosco, limitava-se a rabiscar o chão com um graveto ou ficar encostado num poste batendo o calcanhar. Diferente dos irmãos, alegres bem dispostos. Não tinha nenhum retardamento mental. Num dia desses, comuns, simplesmente se matou. Na ausência dos familiares, trespassou uma corda pelo caibro e se enforcou.
        Morava perto de nossa casa um homem que criava uma macaca, dessas tipo macaco prego. Com ela fazia apresentações, e com ela ganhava a vida. Chamavam-no “véi da macaca” ou “gigolô da macaca”. Ele não gostava, por isso evitava estar onde havia pessoas. Preferia a companhia do animal. Certa vez um grupo de crianças resolveram achincalhá-lo. Era domingo de missa, Domingo de Ramos. Ele chegou ao limite, pegou uma tranca e investiu contra os garotos, atingindo um deles com certa violência. Por pouco não o matou, o menino passou dias em coma. O velho foi preso. Quando solto, foi embora, e nunca mais ouvimos falar dele.
        Na escola em que trabalho, há uma garotinha que não fala com ninguém, não tem amizades, e não responde quando instigada a participar da aula. Comunicado o fato ao NAPE (Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado), o pessoal diz que não tem nada a ver com o caso. Como ela, pela escola há uma legião de pessoas tristes, desolados, infelizes, que, por motivo desconhecido, se sentem como se não fizessem parte da sociedade, como se não fossem pessoas iguais às outras. Ainda na mesma escola há um garoto que pouco fala e, nos intervalos, se esconde em algum lugar com a bíblia nas mãos, que lê interminavelmente. Ano passado foi reprovado por falta.
http://sol.sapo.pt/photos/bbc/images/871530/original

      Com certeza, nossos leitores têm uma centena de casos semelhantes para contar. Gostaria de conhecê-los para futuras postagens. Todas essas histórias não são de fato levadas em conta pela população, nem pelas autoridades. Eles e elas são os wellingtons da vida, são aqueles que um dia tentarão se vigar da sociedade que os excluiu por falta de motivos. Seu filho assim como o meu sempre chega em casa relatando um caso de discriminação dentro da escola: é um “gordinho”, uma menina fora de faixa, outro que usa óculos fundo-se-garrafa, uma magricela, um “doidim” e por aí vai. Digamos sempre “filho isso não se faz, o que não queremos para nós também não devemos querer para os outros”. Se a sociedade não se mobilizar para acabar de vez com essa praga da arenga (bulling) e com o desprezo para com outras pessoas diferentes, que fogem ao paradigma, teremos muitos wellingtons por aí, atirando, para se vingar de um passado de tristeza e humilhação. Já ouvi alguém dizer “é culpa da televisão, é importação do que acontece nos Estados Unidos”. A culpa é nossa que fomentamos uma sociedade preconceituosa e que valoriza o ter em detrimento do ser. Quanto ao fato de copiarmos, é bom lembrar que somos mímese, somos cópia e não essência. Por isso temos o hábito da cópia. Mas é bom lembrar que copiamos o que está diante de nós. Coisas boas e coisas ruins. É preciso que vejamos as coisas boas, os bons exemplos, caso contrário só copiaremos o monstro e não o belo.  

quinta-feira, 7 de abril de 2011

RACISMO, HOMOFOBIA E MUITA FRESCURA

beleza, virtudes não têm cor


Nunca entendi bem essa ideia de racismo e/ou homofobia que se tem instituído de uns anos para cá. Qualquer coisa é "Ah, fui agredido porque sou negro, ou porque sou gay". Não sou jurista, advogado ou coisa que o valha, portanto não estou aqui embasado na lei 7716/89 que versa a respeito do crime de racismo. Muito menos preocupado com as discussões juristas sobre o caso, que são tantas que não levam a nada. Se discussões juristas resolvessem algo, o Brasil já seria um país desenvolvido, pois todos os corruptos estariam presos, todos aqueles que burlam a democracia já estariam encarcerados e o cidadão feliz por ter seus direitos cumpridos.
No dia 13 de abril de 2005 o jogador GRAFITE, QUE TINHA COLEGAS BRANCOS NO SEU TIME TIME E QUE O AMAVAM, foi chamado de “negro de merda” por um ADVERSÁRIO ENRAIVECIDO, QUE, possivelmente, TINHA COLEGAS NEGROS AMADOS POR ELE. Há mais ou menos 12 anos, eu ministrava aula de Literatura Brasileira numa sala de aula de cursinho, que tinha aproximadamente 150 alunos, quando dei por falta de um aluno, um dos melhores, sempre participativo, e perguntei por ele. Como não sabia o nome do rapaz, diante da insistência “qual , professor?”, respondi “um negro que senta-se próximo à janela.” um Aluno argumentou “ah professor, isso é racismo”. Não dei atenção ao comentário, pois sabia que não era essa a intenção. No caso Grafite Criou-se muita polêmica em torno. Edilson, também negro mas menos abestado, para usar um termo nosso, disse: "Isso é coisa de bamby". É mais ou menos por aí. Ninguém pode olhar de cara feia para outro que ele/ela corre: "Ah, vou processar". Isso já é sacanagem. A imprensa faz o que quer, se arvora o direito de perguntar as besteiras que bem entende e quando ouve uma resposta do tipo da resposta dada por Jair Bolsonaro, quer crucificar o cara. Pô, brincadeira. Racismo ocorre no Brasil mas se manifesta de outra forma, em subemprego, miséria, falta de Educação, saúde. Homofobia se manifesta quando se destrata moralmente e fisicamente. Isso deve ser combatido. Além do mais, em documento elaborado pelo Ministério do Trabalho racismo é definido como “a ideologia que postula a existência de hierarquia entre grupos humanos, que no caso em tela pode ser traduzida na pretensão da existência de uma certa hierarquia entre negros e brancos. Segundo Ferreira [2], o racismo é a doutrina que sustenta a superioridade de certas raças, podendo representar ainda o preconceito ou discriminação em relação à indivíduos considerados de outras raças.” (http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1991/Discriminacao-social-racial-e-de-genero-no-Brasil ) A meu ver pouquíssimos caso no Brasil se enquadram nessa categoria. O caso mais grave de racismo no Brasil com certeza é perpetrado pelo poder público que não não cria escolas de qualidade para a população mais pobre, que é (coincidência?) de pele mais escura.
Isso é deturpação de valores

Não podemos fomentar o crescimento do país com questões mínimas. Precisamos sim fazer com quem as pessoas se amem, respeitem-se, mas não se pode querer isso enquanto valores como o Amor, a Dignidade, a Solidariedade, a Compaixão são jogados no lixo pela Rede Globo e por propagandistas de cervejarias, cujos dogmas são agora “um por todos e todos por uma”, ou pela GVT, que coloca bem claro, que só é gente quem usa seus serviços. Ficam então um monte de besta falando em racismo, homofobia só porque é moda. Deixemos, pois de frescura!   

quinta-feira, 31 de março de 2011

ENTERRO DE JOSÉ ALENCAR

 De Jessier Quirino a José Alencar

http://2.bp.blogspot.com/_o5Zl4BaXBsg
       Há quinze dias presenciei um fato lamentabilíssimo. Uma moça que se dizia juíza, exibindo sua carteira, dando a velha carteirada, tentava entrar sem pagar no “show” de Jessier Quirino (“show” não, espetáculo, pois "show" é de banda de forró pra baixo), no teatro José de Alencar. O porteiro dizia que não tinha permissão para lhe permitir a entrada. Comprei o bilhete, entrei, e a confusão ficou. Não vi o desfecho. Mas lamentei o fato. Por que uma cidadã juíza, que ganha pelo menos vinte mil reais, não quer pagar trinta reais para assistir a um “show”, digo, espetáculo? Não quer pagar para assistir seu time de coração jogar? Não quer pagar para assistir a um filme no cinema?
      Isso me envergonha, pois são essas mesmas pessoas que falam em justiça social. Então reflito: um pobre assalariado que ganha quinhentos e poucos reais, se quiser assistir a um “show” qualquer tem que pagar, enquanto um juiz, cujo salário é QUARENTA VEZES mais não paga ou não quer pagar!!! Como se pode difundir cultura neste país com esse tipo de atitude? Dá pra alguém responder? Aceito respostas de juízes, se forem capazes.
http://blogs.estadao.com.br/jt-politica/files/2011
     Mas essa indignação me tomou de súbito porque uma ideia nefasta me assolou ainda de madrugada: quem está pagando a conta do enterro de José Alencar? (Não há trocadilho com o teatro onde se apresentou Jessier Quirino, foi sem quer) Desculpo-me pelas lágrimas roladas país afora, não estou pondo em xeque a pessoa do digníssimo Ex-vive presidente. Só quero saber quem está pagando a conta. Porque, com certeza, como vice-presidente ele nunca pagou entrada em cinema, teatro, “show”, ou melhor, espetáculo do maravilhoso Jessier Quirino, ou a entrada no estádio para ver seu time do coração e dos bofes jogar. Por isso quero saber quem vai pagar sua entrada no céu ou no inferno. Viagem de São Paulo a Brasília, em caixão de primeira classe, de Brasília para Minas e de lá para onde Deus quiser. Não me digam que foi a família, até porque hoje é primeiro de abril, Dia da Mentira, e eu não vou acreditar. Mas se foi realmente, perdão, tudo bem. Mas se foi o contribuinte, aí é de lascar! Porque se o contribuinte não paga o enterro de um indigente, por que tem de pagar o de um ex vice-presidente?
(Professor Alves, 01 de abril)  

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

LABIRINTO

Eu percorro o labirinto dos momentos
Mas para qualquer lugar que eu me volto
Começa um novo começo
Mas nunca se encontra um final.
Eu caminho para o horizonte
E lá eu encontro um outro começo.
Tudo parece tão surpreendente
E então eu descubro que sei.
Você vai até lá, 
Eu vou até lá, vou perder meu caminho.
Se nós permanecermos aqui, não estaremos juntos
Em qualquer lugar está...

O futuro tem muitos nomes.
Para os fracos é o inalcansável.
para os temerosos, o desconhecido.
Para os valentes é a oportunidade.

QUEM DORME NO CHÃO AO LADO DE COLCHÕES, ENTRARÁ NO CÉU DIRETAMENTE!



(Colaboração de Marley, amigo e poeta)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MADRE TEREZA DE CALCUTÁ



O dia mais belo? Hoje. 


A coisa mais fácil? Errar. 


O maior obstáculo? O medo. 


O maior erro? O abandono. 


A raiz de todos os males? O egoísmo. 


A distração mais bela? O trabalho. 


A pior derrota? O desânimo. 


Os melhores professores? As crianças. 


A primeira necessidade? Comunicar-se. 


O que mais lhe faz feliz? Ser útil aos demais. 


O maior mistério? A morte. 


O pior defeito? O mau humor. 


A pessoa mais perigosa? A mentirosa. 


O sentimento mais ruim? O rancor. 


O presente mais belo? O perdão. 


O mais imprescindível? O lar. 


A rota mais rápida? O caminho certo. 


A sensação mais agradável? A paz interior. 


A proteção efetiva? O sorriso. 


O melhor remédio? O otimismo. 


A maior satisfação? O dever cumprido. 


A força mais potente do mundo? A fé. 


As pessoas mais necessárias? Os pais. 


A mais bela de todas as coisas? O amor. 
  

  

NA ESCURIDÃO MISERÁVEL

FERNANDO SABINO  “Eram sete horas da noite quando entrei no carro, ali no Jardim Botânico. Senti que alguém me observava, enquanto punha o m...