quinta-feira, 3 de março de 2011

DONA GUIDINHA DO POÇO

SONETO PARA GUIDINHA
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Vêem essa mulher atada a grilhões,
Que aos nossos olhos desfila altaneira?
Vá que finja passar dessa maneira,
Foi senhora de bens e de milhões.

Antes ria alto e barrava os barões
E só respeitava sua bandeira
Feita de ímpeto e palavra cardeira,
De todos recebia bajulações.

O despudor que lhe penetrou a casa
E também instigou-lhe a índole impudica
levou-a ao jardim suspenso da perfídia.

Por isso hoje lhe cortaram a asa
E sem moral acorrentada fica,
Já seus bem jazem entregues a desídia
(Professor Alves, Maio de 2004)

terça-feira, 1 de março de 2011

OLÍMPIA RELAXADA


Deitada molemente
Sob o espelho
De roupa desprovida
O sangue ainda pulsa entre as fronhas.

Tem uma perna estirada
E a outra levemente curvada
E os sonhos de Eros excitando leviano suas nádegas.

A 180° vemos o rosto
Os seios arfantes
A silhueta como um pinho.

Vemos seu sexo úmido,
Entreaberto,
Na esperança de uma nova onda de volúpia.

Ah! Mortais, jamais saberemos
O que vai naquela alma.
Jamais saberemos o que ela sente.

É um mistério essa floresta chamada mulher!
Essa mulher depois de amar!

(Professor Alves 09/08/03)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CIDADANIA: ESSE É O CAMINHO

"Caminante no hay camino. Se hace camino al andar!"
 (Vitor Jara)

            É isso, amigo. Pessoas como Dom Edmilson e tantos outros, como Chico Buarque, Chico César precisam começar neste país uma campanha desse quilate. E cabe a nós, cidadãos de bem, dizer não a todo e qualquer político, a todo e qualquer partido. Porque atrelado que estejamos a qualquer um desses segmentos não poderemos abraçar campanhas desse tipo. Vou tentar me engajar de alguma forma nessa campanha e em outras similares, pois este é o caminho.

CIDADANIA: ESSE É O CAMINHO


A Semana > Entrevista Revista ISTO É
|  N° Edição:  2150 |  21.Jan.11 - 21:00 |  Atualizado em 27.Fev.11 - 12:45

Dom Manuel Edmilson da Cruz

"Votar em corrupto é votar na morte"
Bispo que rejeitou homenagem do Congresso lidera movimento para atrelar o reajuste dos parlamentares ao aumento do salário mínimo
Francisco Alves Filho
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INDIGNAÇÃO
Dom Edmilson diz que o brasileiro já

não suporta tanto desrespeito 

Os políticos costumam ser generosos quando seus salários são o assunto. Não há crise ou urgência de corte de gastos públicos que os constranjam. Invariavelmente, eles reajustam seus ganhos bem acima do patamar conseguido a duras penas pelos trabalhadores brasileiros. O último aumento auto-concedido pelos congressistas foi de nada menos que 61%, o que, considerando salários e benefícios, elevou para R$ 2 milhões o custo anual de cada um dos 81 senadores. Cada deputado federal passou a custar R$ 1,4 milhão anuais para o contribuinte. Mas este agrado ao próprio bolso, acertado com rapidez no final do ano passado, acabou provocando um movimento que se espalha pelo País: a defesa de uma lei que atrele o reajuste salarial dos parlamentares ao do salário mínimo e das aposentadorias.
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"O Congresso não tem ninguém do porte
de um Nelson Mandela, que baixou em
50% o valor de seus honorários”
No centro da articulação por esta nova lei está o bispo emérito de Limoeiro do Norte, no Ceará, dom Manuel Edmilson da Cruz. Ele vem recebendo e-mails de todo o País incentivando-o a assumir a liderança de uma campanha destinada a controlar o apetite dos parlamentares. Dom Edmilson, aos 86 anos, foi o responsável pela reação direta ao último aumento abusivo. Ele tinha sido convidado ao Senado, em dezembro, para receber a comenda dos Direitos Humanos Dom Helder Câmara, por sua luta em favor dos menos favorecidos do Nordeste. Da própria tribuna do Senado, no entanto, recusou a condecoração e deu um sermão nos parlamentares: “Isso (o aumento de 61%) é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão, à cidadã contribuinte”, disse dom Edmilson. “A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Helder Câmara. Desfigura-a.” Com quase 50 anos como bispo e acostumado a enfrentar os poderosos do Nordeste – inclusive criticando frente a frente generais que pontificavam na época da ditadura militar –, ele afirma que o “representante do povo” que votou a favor do aumento não é digno de tal função. “Isso não é um parlamentar, é ‘para lamentar’.”
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“Qual candidato, por mais abortista que fosse,
iria dizer ao povo que era a favor? Foi inoportuno
tratar do aborto na campanha"
 

ISTOÉ - O seu discurso no Senado ainda repercute muito
Dom Edmilson – Recebo e-mails pedindo para que eu lidere uma campanha por todo o Brasil para tornar lei uma proposta segundo a qual os salários dos parlamentares devem ser reajustados pelo mesmo percentual concedido ao salário mínimo e às aposentadorias. Essa ideia está movimentando muitos grupos pelo País afora, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Minas Gerais. É um movimento espontâneo, de cidadãos que sentem que não é possível continuar do jeito que está. A luta vai ser para transformar a proposta em projeto de lei. Por onde passo, recebo manifestações de apoio.

ISTOÉ – Qual seria o parâmetro para o aumento dos políticos?
Dom Edmilson – Concordo com a ideia de que o aumento dos políticos deveria ser o mesmo concedido ao salário mínimo. Isso daria um resultado muito grande como mudança de mentalidade. Passaríamos a fazer as coisas caminharem nos trilhos certos.
ISTOÉ – Alguns parlamentares defendem o percentual atual de aumento, dizendo que têm uma despesa muito alta...
Dom Edmilson – Isso não entra na minha cabeça. Tudo o que eles usam é pago com o nosso suor e o nosso trabalho. Há fatos que esses representantes fazem que não têm qualificação. Recentemente, um deles queria ressarcimento do erário público de uma noite de motel... Isso é razoável?? Uma pessoa tão bem remunerada cobrar do povo uma conta desse tipo? Não é possível aceitar uma coisa dessas

ISTOÉ – O sr. acha que forma de reajuste será mudada em curto prazo?
Dom Edmilson – Houve repercussão às minhas palavras e espero que haja algum efeito. Não porque fui eu que disse, mas porque essa é uma reclamação que está na alma do povo brasileiro. Sinto que o povo não está mais querendo aceitar esse tipo de coisa. Há uma exigência indignada por mudanças. Isso pode ter consequências, como desordens e coisas parecidas

ISTOÉ – O sr. vai participar de manifestações públicas?
Dom Edmilson – Recentemente, alguns estudantes me ligaram para ir a um evento público. Eu disse que não iria, nem ficaria bem, já que haveria também a presença de líderes partidários. Não apoio nem partidos nem candidatos. Poderei participar de qualquer debate sobre a ideia se não houver vinculação a algum partido. Entendo que não é tempo de aliança da Igreja com poder nenhum, seja de forma implícita ou explícita. Mas é tempo de colaboração com todos os poderes pelo bem do povo.

ISTOÉ – Qual deve ser a participação da Igreja na política nos dias de hoje?
Dom Edmilson – Há muitas possibilidades e muitas respostas para esta pergunta. Penso que no momento devemos colaborar para a formação da consciência cívica do cidadão. Nós herdamos uma tradição multisecular que veio de Portugal e Espanha em que, algumas vezes sem querer e sem notar, agimos como corruptos. Vou dar um exemplo. Imagine um sacerdote novo, cheio de boa vontade, que fique responsável por uma paróquia no sertão distante. Se esse padre quiser manter um colégio naquele lugar, vai passar por muito sofrimento, já que os pais não têm dinheiro para pagar e não se pode dispensar o aluno. Digamos que algum político queira ajudar e dê uma subvenção de R$ 1 milhão por quatro anos. O padre, no entanto, recebe R$ 900 mil e deve assinar como se tivesse recebido o total anunciado. Isso não é corrupção? Claro que sim, mesmo que haja muita boa vontade de ajudar o povo. Isso, infelizmente, acontece.

ISTOÉ – O que o levou a recusar a comenda naquela solenidade do final do ano passado?
Dom Edmilson – Estamos em um momento em que as aposentadorias estão baixas, o salário mínimo é insuficiente, os reajustes dos trabalhadores são ínfimos, como aconteceu com os motoristas de ônibus de Fortaleza que pediam 26% e ganharam apenas 6%. Pois em meio a essas injustiças, os parlamentares aprovam aquele aumento (de 61%) em seus vencimentos. Aquilo é uma bofetada nos contribuintes brasileiros, que são quase 200 milhões. Isso é insensibilidade, é desrespeito a si próprio e ao povo.
ISTOÉ – O sr. também foi acusado de ter desrespeitado o Congresso.
Dom Edmilson – Foi em respeito à instituição que fiz aquilo. Não quis afrontar ninguém. É uma questão de convicção, tento colaborar para o bem de todos. A minha fala teve uma repercussão muito grande porque coincidiu com o sentimento da populaçã

ISTOÉ – Como os senadores receberam as suas críticas?
 
Dom Edmilson – Alguns ficaram de cara emburrada, outros não. O Cristóvam Buarque vibrou, aplaudiu na hora. Houve quem argumentasse que as críticas deveriam ser consideradas no futuro, quando houvesse um novo reajuste, mas eu disse que essa atitude deveria ter sido tomada agora. Outro parlamentar disse que minha manifestação poderia ter sido feita de outro modo, em outro momento. Não. Era para ser naquele momento e naquele lugar. Eu estava dando uma colaboração ao dizer algo que tem a concordância da maioria absoluta do povo brasileiro. A população não apenas concorda, mas reage indignada. Digo com toda a humildade e sem querer dar lições a ninguém: temos ali no Congresso pessoas competentes, boas pessoas, grandes homens, mas ninguém ainda do porte de um Nelson Mandela, que, ao tomar posse na Presidência de seu país, fez baixar em 50% o valor de seus honorários.

ISTOÉ – O que o sr. acha do político que votou a favor desse aumento abusivo?
Dom Edmilson – Essa pessoa não representa o povo. Estará causando a morte de muitos, já que vão faltar recursos para a saúde, para o transporte, para a educação. E as pessoas morrem por causa disso. O que está por trás desses aumentos é algo muito profundo. É uma atitude inominável.

ISTOÉ – Qual a responsabilidade do eleitor na má qualidade dos políticos brasileiros?
 
Dom Edmilson – Vingou a ideia do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros, que muitos diziam ser um grande administrador, mas que outros tantos também acusavam de roubo. E ele dizia: “Roubo, mas faço.” Agora, o pessoal pensa que todos os políticos são corruptos e os eleitores votam no candidato que acham que vai fazer alguma coisa, querem resultados. Com muita frequência, este político, depois de eleito, despreza a saúde, a educação... Aqui em Fortaleza temos pessoas em estado terminal espalhadas no corredor do Hospital Geral. O que o médico pode fazer, com 20 pessoas esperando por ele e sem recursos? Situações parecidas acontecem em outras cidades, até capitais. Isso ocorre porque a contribuição que deveria ir para a saúde é desviada. É uma coisa cruel demais. Por isso, cunhei a frase: votar em político corrupto é votar na morte.

ISTOÉ – Como o sr. viu a participação maciça de grupos religiosos na última eleição presidencial?
Dom Edmilson – Acho que os religiosos, sejam eles católicos, sejam evangélicos, tinham o direito de se manifestar contra o aborto. Mas, falar sobre o assunto naquela hora, puxar o assunto na campanha presidencial, achei inadequado. Naquele momento, qual o candidato, por mais “abortista” que fosse, que iria dizer ao povo brasileiro que era a favor do aborto? Criou-se um mal-estar desnecessário, foi inoportuno. Aborto não é um assunto religioso, é um assunto humano, é assunto relativo à vida.

ISTOÉ – Como o sr. vê o crescimento das denominações evangélicas? Estão tirando o espaço da Igreja Católica?
Dom Edmilson – Há muitos fiéis que saem das igrejas católicas, mas há muitos fiéis que saem também das outras religiões. O importante é que vejo que há uma sede de Deus, talvez pela insegurança que a população vem sofrendo. Observo que vez ou outra um engenheiro, um arquiteto, não apenas o povo mais humilde, pede ao padre uma bênção. Outro dia, uma senhora grávida pediu para que eu pusesse a mão em sua barriga para que abençoasse a criança que vai nascer. Mesmo em meio ao progresso tecnológico, ainda se mantém a fé, essa busca pela segurança divina.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

JESUS, O MAIOR PSICÓLOGO QUE JÁ EXISTIU


(Princípios Espirituais)

Mark W. Baker escreveu esse livro para ser lido por toda humanidade. É daquelas obras que revolucionam, não porque o autor o quis assim, mas porque sua índole, iluminada por Deus, assim o fez. Aconselhamos todos a lerem-no e terem-no sempre por perto. Pois uma leitura apenas não basta. Faz-se mister que o leiamos amiúde, na fila, no ônibus, sob uma árvore, nos bancos das praças, enfim, nos intervalos íntimos. Não se trata de um livro de autoajuda, apesar de ajudar a nos compreendermos, conhecermos os outros e nos tornarmos melhores; não é um livro sobre religião, mas nos abre a mente para nossa verdadeira vocação: a crença em Deus; não é um livro de Psicologia, entretanto é impossível não querermos nos aprofundar nessa ciência após sua leitura. Enfim trata-se de um livro que vai nos levar ao encontro de Jesus e de Deus; do consciente e do inconsciente; de nós e dos outros; da Vida e da vida.
Abaixo seguem os Princípios Espirituais (resumos de cada abordagem) elaborados pelo autor:
  1. Aprendemos as verdades mais profundas através dos nossos relacionamentos.
  2. Busquem mais a sabedoria do que o conhecimento.
  3. Não confundam a sinceridade com a verdade; vocês podem estar sinceramente errados.
  4. Ao julgar os outros, nós nos condenamos.
  5. A autoconfiança envolve a crença em uma mentira a respeito de nós mesmos.
  6. Acreditem na verdade com convicção; aproximem-se dela com humildade.
  7. A humildade é a força sob controle.
    A humildade é a força sob controle.
  8. A terapia é mais do que um processo; é um relacionamento.
  9. O dogma não deve se tornar seu mestre.
  10. Roubar os outros furta alma do ladrão.
  11. Não podemos escapar do nosso eu, mas podemos encontrá-lo.
  12. Os bons ouvintes fazem as pessoas serem melhores.
  13. O indivíduo é uma parte do todo.
  14. Às vezes tratamos aqueles que amamos como nunca trataríamos nossos amigos. Devemos pedir perdão por isso.
  15. A imagem de Deus em nós é a nossa capacidade de nos relacionarmos.
  16. A boa moralidade se origina nos bons relacionamentos.
  17. Nós nos salvamos restaurando os relacionamentos.
  18. As pessoas sábias estão sempre abertas a novas ideias e crenças, e até a respeito de si mesmas.
  19. O conhecimento de nós mesmos é fruto do conhecimento pessoal.
  20. Os donos da verdade precisam conhecer a verdade a seu respeito.
  21. Quando achamos que já chegamos, paramos de avanças.
  22. Aqueles que não aprendem com o passado vivem presos a ele.
  23. Até mesdmo aqueles que conseguem o que quere3m precisam pedir o que necessitam.
  24. A coragem não é a ausência do medo e sim a presença da fé apesar do medo.
  25. A mudança nem sempre é hóspede bem vindo.
  26. As mudanças rápidas são frequentemente temporárias, mas o crescimento transforma profundamente.
  27. O egoísmo é pedado e psicopatologia.
  28. Pecado é afastar-se de Deus e dos outros.
  29. As pessoas sábias estão sempre preparadas para mudar de ideias e de atitudes; as tolas, jamais.
  30. A culpa motivada pelo amor cura mágoas; a culpa baseada no medo só faz escondê-la.
  31. O perfeccionismo o é uma máscara e não uma meta.
  32. Às vezes o pecado é um problema que existe entre as pessoas e não dentro delas.
  33. Os rituais nos ajudam a lembrar o amor.
    Uma alma perdida é encontrada e não consertada.
  34. Os rituais nos ajudam a lembrar o amor.
  35. Os rituais favorecem o amor; eles não o substituem.
  36. A saúde começa com o reconhecimento de que não somos Deus.
  37. A verdadeira religião fortalece a compaixão e a ligação com Deus e com os outros.
  38. O problema não é a religião, mas a rigidez religiosa.
  39. Quando o amor é a lei, nós nos apoiamos nela para nos desenvolvermos.
  40. Nenhum substituto do amor perdura.
  41. O problema das drogas é que elas nos fazem sentir melhor – mas só temporariamente.
  42. Os viciados veneram um deus egoísta.
  43. A religião é um caminho e não um destino.
  44. A terapia é um processo de dependência saudável.
  45. Ter necessidades não nos torna carentes.
  46. As pessoas verdadeiramente serenas nunca estão sozinhas.
  47. O amor cura.
  48. Amar os outros é a expressão visível de Deus.
  49. Os atos infantis afastam, quanto que as ações próprias das crianças atraem.
  50. A identidade de uma criança forma-se mais no coração que na cabeça.
  51. A intimidade que vem de um coração puro é essencial no relacionamento de um casal.
  52. O sofrimento é tolerável se não tivermos de suportá-lo sozinhos.
  53. O tempo por si só não é capaz de curar.
  54. Justificamos na mente o que decidimos no coração.
  55. Os hábitos fundamentados no medo corrompem as tradições baseadas no respeito.
  56. Se você pensa rigidamente que está certo, reveja seu pensamento.
  57. A mudança duradoura acontece de dentro para fora.
  58. Não podemos vencer uma luta contra nós mesmos.
  59. O ódio aos outros frequentemente é sintoma de uma ferida interna em nós mesmos.
  60. A mudança nos pontos de vista tem o poder de mudar a história.
  61. A arrogância que nos leva a acreditar que somos superiores aos outros tem origem no medo de sermos inferiores.
  62. Os ensinamentos que encerram amor são aprova da verdadeira religião.
  63. Não mude para ser amdo; cresça a partir do que você é.
  64. As diferenças não precisam significar divergências.
  65. É mais fácil desculpar as pessoas do que perdoá-las; mas, para o nosso crescimento, o ideal é perdoar.
  66. Abrir-se para o amor é o que nos realiza.
    O poder pessoal é o poder com outras pessoas e não sobre elas.
  67. O conhecimento pessoal é criado entre as pessoas e não dentro delas.
  68. A maior expressão de empatia é sermos compreensivos com alguém de quem não gostamos.
  69. A compaixão é um precioso instrumento de transformação.
  70. Ser politicamente correto muitas vezes encerra um alto preço pessoal.
  71. A confiança fortalece, ao passo que a arrogância subjuga.
  72. Nós nos tornamos retos quando nos entimos amados, mesmos quando estamos errados.
  73. Venerar a própria mente é venerar um deus muito pequeno.
  74. Existem momentos em que perdoamos a nós mesmos é o mais árduo ato de amor.
  75. O amor por si mesmo e o amor aos outros – um não pode ser praticado sem o outro.
  76. Abrir-se para o amor é o que nos realiza.
     Por Professor Alves

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

AUSÊNCIA


De repente na luz parca do horizonte
A luz de ouro do poente surge
É o arrebol que vem enfeitar o fim do dia.

Mas não há lua, não há beleza

O que há?

Não, não há.
Não há beleza. Mas não se assuste
Não é também o fim do mundo.

Este não virá.

O que acaba é o homem
O homem e sua mesquinhez
Porque só ele se imagina insubstituível.

E eu fico triste
Porque você fica triste
Seu semblante não me assusta
Nem me alegra.

Nós refletimos
Porque você é linda
E eu queria que o mundo também o fosse
Para que juntos
Pudéssemos navegá-lo.

(Professor Alves)10.04.02

sábado, 19 de fevereiro de 2011

VIVA COMO AS FLORES



- Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.

- Pois viva como as flores, advertiu o mestre.

- Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.

Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

Desconhecido (ENVIADO PELA AMIGA Mirian Semeraro)

NA ESCURIDÃO MISERÁVEL

FERNANDO SABINO  “Eram sete horas da noite quando entrei no carro, ali no Jardim Botânico. Senti que alguém me observava, enquanto punha o m...